O Museu do Oriente, em Lisboa, anunciou a inauguração, no próximo dia 12, da exposição “Frei Agostinho da Cruz e a espiritualidade da Arrábida”, no âmbito das comemorações do IV Centenário da morte do frei Agostinho da Cruz e dos 480 anos do seu nascimento.
A mostra é comissariada por Ruy Ventura, poeta e investigador da obra do poeta Agostinho da Cruz (1540-1619), cujas comemorações se prolongam até maio próximo, segundo a mesma fonte, estando previsto, nos próximos dias 14 e 15, um colóquio sobre o poeta-religioso, no Convento da Arrábida.
“Entre todos os frades arrábidos, frei Agostinho da Cruz foi aquele que melhor exprimiu a essência da Serra da Arrábida, [em Setúbal] e da sua espiritualidade, numa poesia original que está ainda por conhecer na sua totalidade”, segundo nota do Museu.
“Esta exposição apresenta a Arrábida e a sua sacralidade, através das palavras de quem a vivenciou em plenitude e um conjunto de peças provenientes do Convento, da paróquia de São Lourenço de Azeitão, de várias instituições públicas e de coleções particulares”, segundo a mesma fonte.
Frei Agostinho da Cruz, batizado Agostinho Pimenta, nasceu em Ponte de Barca, no Minho, e morreu em Setúbal. Aos 20 anos, “o poeta da liberdade tomou uma opção de vida radical, tomando o hábito dos frades arrábidos”. Foi noviço no Convento de Santa Cruz, em Sintra, nos arredores de Lisboa, passando a habitar, desde 1605, numa cela da Arrábida, como eremita.
Exposição “Frei Agostinho da Cruz e a espiritualidade da Arrábida”
Inauguração | 12 de Março | 18.30
Até 17 de Maio
Horário: terça-feira a domingo, 10.00-18.00
(à sexta-feira o horário prolonga-se até às 22.00)
Entrada gratuita