O secretário de Estados dos Estados Unidos (EUA), Mike Pompeo, responsabilizou, o Presidente Nicolás Maduro e funcionários do Governo venezuelano por qualquer ato de violência contra a integridade física do líder opositor Juan Guaidó.
“Responsabilizamos (Nicolás) Maduro e aos que o rodeiam pela segurança e o bem-estar do presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó”, escreveu, terça-feira, na sua conta do Twitter.
Mike Pompeo recordou que o grupo de trabalho da ONU para os Direitos Humanos pediu recentemente a dissolução de grupos apoiados pelo Governo venezuelano “como os coletivos (motociclistas armados), porque os venezuelanos precisam de segurança, não de violência e depredação promovidas pelo regime”.
Por outro lado recordou que quase 60 países apoiam o líder opositor e presidente da Assembleia Nacional (parlamento) venezuelana, Juan Guaidó.
“Quase 60 nações apoiam Juan Guaidó e o povo da Venezuela, mas todos devemos fazer mais”, escreveu no Twitter.
Vários homens armados atacaram sábado, a tiros, uma manifestação da oposição venezuelana na cidade de Barquisimeto, Estado de Lara (370 quilómetros a oeste de Caracas), provocando pelo menos seis feridos.
A denúncia do ataque foi feita pela oposição venezuelana, que responsabiliza o Governo pelo ocorrido e diz que se tratar de “um atentado contra o presidente” do parlamento e líder opositor, Juan Guaidó, que saiu ileso do incidente.
Entretanto, através das redes sociais, foram divulgadas fotos do momento em que um dos atacantes, vestido de preto, com o rosto coberto e junto de uma motocicleta, aponta, desde alguns metros de distância, uma arma de fogo em direção a Juan Guaidó que se encontra junto de alguns manifestantes.
Os atacantes, que circulavam em motas, dispararam contra a viatura que transportava Juan Guaidó, lançando ainda pedras e garrafas contra os manifestantes e contra vários jornalistas.
A crise política, económica e social na Venezuela agravou-se desde janeiro de 2019, quando o presidente do parlamento, o opositor Juan Guaidó, jurou publicamente assumir as funções de presidente interino até afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e eleições livres no país.
Mais de 50 países apoiam Juan Guaidó, entre eles Portugal, uma decisão tomada no âmbito da União Europeia.
EUA responsabilizam Nicolás Maduro pela segurança de Juan Guaidó
