Declaração de Estocolmo alerta: mais de 1,35 milhões de pessoas perdem a vida todos os anos nas estradas

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Mais de 1,7 mil participantes de cerca de 140 países adotaram a Declaração de Estocolmo sobre Segurança nas Estradas. E apelam à redução até à metade das mortes e os ferimentos no trânsito até 2030.

Mais de 1,35 milhões de pessoas perdem a vida todos os anos nas estradas, foi revelado na 3ª Conferência Ministerial Global sobre Segurança nas Estradas, realizada na Suécia. É nos países de baixa e média rendas que se concentram 90% das vítimas de lesões.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu cooperar com os países em estratégias para alcançar a meta em ações em prol de mais saúde e segurança. Numa mensagem apresentada na Conferência, Tedros Ghebreyesus disse não haver desculpas para a falta de ação e pediu aos países, ações de mobilidade sustentável, com participação de governos, agências internacionais, sociedade civil e setor privado.
A Declaração de Estocolmo sobre Segurança nas Estradas expressa “uma grande preocupação” com o facto dos acidentes de trânsito serem “a principal causa da morte de pessoas entre os cinco e 29 anos”
“Entre 2020 e 2030 deverão ocorrer até 500 milhões de mortes e lesões no trânsito no mundo. E é este quadro que a OMS quer evitar”, alertam os subscritores da Declaração, sublinhando que estas projeções “constituem uma epidemia e uma crise que pode ser evitada e que evitá-las exigirá um compromisso político mais significativo e uma maior ação em todos os níveis na próxima década”.
No documento, é ainda referido “o impacto significativo dos acidentes de trânsito em crianças e adolescentes” e enfatizada a importância de se levar em conta as suas necessidades “e as de outras populações vulneráveis, incluindo idosos e pessoas com deficiências”.
A Declaração de Estocolmo sobre Segurança nas Estradas chama também a atenção para o efeito negativo dos acidentes de trânsito e dos danos humanos associados, no crescimento económico dos países a longo prazo.
“Expressamos a nossa preocupação pelo facto de que nenhum país de baixa renda reduziu o número de mortes por acidentes de trânsito entre 2013 e 2016, o que mostra claramente a ligação entre desenvolvimento e segurança rodoviária”, destacam os participantes na conferência.
A conferência destacou que a maioria de casos de morte e ferimentos no trânsito pode ser evitada mas é ainda um ”grande problema de desenvolvimento e de saúde pública com consequências sociais e económicas abrangentes”.
A declaração final da 3ª Conferência Ministerial Global sobre Segurança nas Estradas insta os Estados membros a ajudar a reduzir as mortes por acidentes de trânsito “em pelo menos 50% entre 2020 e 2030”.
Porque se esse problema não for abordado, afetará os progressos para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

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