Portugal reconhece Nicolás Maduro e o seu governo como as autoridades de facto na Venezuela. Segundo o site da RTP, o Governo explica, que é à luz do direito internacional que é com estas instituições que vai dialogar como acontece agora com o diferendo da TAP. Apesar disso reconhece Juan Guaidó como a personalidade capaz de desencadear um novo processo eleitoral.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, tinha dito em janeiro de 2019, num almoço do American Club, em Lisboa, que ou Nicolas Maduro aceita realizar “eleições livres no mais breve prazo possível” ou a União Europeia (UE) reconhecerá que só Juan Guaidó o pode fazer.
“Se Nicolas Maduro mantiver a intransigência e se recusar a participar nesta solução de transição pacífica, isso significa que mais ninguém poderá contar com ele […] deixará de ser interlocutor válido” para a comunidade internacional, disse Santos Silva, naquela altura.