A Fundação Gulbenkian atribui este ano, e pela primeira vez, o Prémio Gulbenkian para a Humanidade, centrado no combate à crise climática.
Com o valor de um milhão de euros, o galardão vai distinguir “pessoas ou organizações de todo o mundo” que se têm evidenciado, em particular, “na redução das emissões de gases de efeito de estufa, no aumento da resiliência das pessoas e do ambiente aos impactos das alterações climáticas e na mobilização de recursos financeiros, públicos ou privados, para acelerar a descarbonização da economia”.
“O Prémio Gulbenkian para a Humanidade sublinha o compromisso da Fundação Calouste Gulbenkian para com a urgência da ação climática”, destaca uma nota divulgada pela Fundação portuguesa.
“Em particular, ambiciona acelerar a transição para uma sociedade neutra em carbono, mitigar os efeitos negativos das alterações climáticas para as pessoas, para o ambiente e para a economia e promover uma sociedade mais resiliente e preparada para as alterações globais do futuro, protegendo em especial os mais vulneráveis”, explica ainda.
Na eventualidade de virem a ser distinguidos mais do que um laureado, o prémio será dividido equitativamente. Os candidatos podem ser uma pessoa, um grupo de pessoas e/ou uma organização de quaisquer nacionalidades “que estejam a contribuir significativamente para o desenvolvimento de soluções para fazer face à crise climática, tendo de demonstrar o alcance ou potencial alcance de resultados de excelência e apresentar indicadores de impacte tangíveis e de elevada relevância e materialidade”, explica a Gulbenkian na mesma nota.
O regulamento pode ser consultado em https://content.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/2020/01/24163702/pghumanidade_regulamento2020.pdf
Fundação Gulbenkian cria prémio de um milhão de euros centrado no combate à crise climática
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