O protocolo de Empresa Promotora da Língua Portuguesa assinado entre o Instituto Camões e o Banco Santander em 2017, voltou a ser renovado.
Com esta renovação, o banco prolonga o seu apoio à frequência de cursos superiores lecionados em Portugal e em língua portuguesa, por parte de estudantes estrangeiros, através do programa de bolsas de estudo do Instituto Camões.
Ao abrigo deste protocolo, em 2017 e 2018 foram atribuídas 22 bolsas Camões/Santander a estudantes da África do Sul, da Alemanha, da Argentina, do Canadá, do Chile, da China, dos EUA, de França, do Luxemburgo, do Reino Unido, entre outros, que frequentaram, em Portugal, cursos de verão e cursos anuais de língua e cultura portuguesas, assim como na área da tradução, informa o Instituto Camões numa nota divulgada no seu portal.
A assinatura de renovação realizou-se ontem na sede do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, na presença do presidente do Instituto, Luís Faro Ramos, e da administradora do Santander, Inês Oom de Sousa.
No âmbito do protocolo é ainda criado o ‘Programa de Bolsas de Estágio Santander Universidades’, que vai permitir a alunos lusodescendentes ou estrangeiros estagiar numa empresa em Portugal, sendo-lhes concedida uma bolsa de estágio.
Para tal têm que ter a sua proficiência linguística em português certificada e serem finalistas ou recém-licenciados. O protocolo prevê a atribuição de até 15 bolsas de estágio até final de 2020.
“Estes bolseiros obterão formação em ambiente de trabalho junto das empresas, em Portugal, durante um período de três meses, promovendo-se, por esta via, a ligação universidade–empresa”, informa o Instituto Camões.
O ‘Programa de Bolsas de Estágio Santander Universidades’ pretende ainda facilitar o complemento da formação académica superior através de estágios em empresas, assim como o encontro do primeiro emprego em Portugal.
As empresas tê, por seu lado, “a possibilidade de conhecerem e formarem um bolseiro com formação superior durante três meses”, podendo vir a contratar “trabalhadores diplomados no estrangeiro, já com experiência e conhecimento na respetiva área de atividade”, refere ainda o Instituto.
Desde o seu lançamento, em 2017, o estatuto de Empresa Promotora de Língua Portuguesa permitiu um investimento total de cerca de 500 mil euros.
Segundo o Instituto Camões, qualquer empresa pode adquirir o estatuto de EPLP mediante uma contribuição financeira destinada à promoção da língua portuguesa. As empresas podem fazê-lo, nomeadamente, através da oferta de bolsas de estudos ou do apoio a atividade de cátedras e leitorados em instituições de ensino superior.
Santander renova com o Instituto Camões a atribuição de bolsas de estudo em português
