No final de 2018 havia 25,9 milhões de refugiados em todo o mundo. O número foi divulgado pela Organização Internacional das Migrações (OIM) no seu mais recente relatório, que analisa dados relacionados com conflitos, crises económicas, eventos climatéricos, entre outras causas.
Segundo um artigo da ‘ONU News’, este índice é o mais alto já registrado, embora a taxa anual de crescimento tenha diminuído desde 2012.
Para além dos 25,9 milhões de refugiados, outras 3,5 milhões de pessoas pediram proteção internacional e aguardavam a determinação do estatuto de refugiado.
Em 2018, aproximadamente 2,1 milhões de pedidos de asilo foram apresentados aos Estados ou ao Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
O Acnur estima que, no final de 2018, os menores de 18 anos constituíam aproximadamente 52% da população global de refugiados.
Os Estados Unidos foi o país que recebeu mais solicitações, com 254,3 mil novos pedidos, seguido do que teve um aumento acentuado dos pedidos de asilo: de 37,8 mil solicitações em 2017 para 192,5 mil em 2018. A maior parte destes, 190,5 mil, foram apresentados por venezuelanos.
1465 estrangeiros pediram asilo a Portugal em 2019
Já em 2019, um total de 1465 estrangeiros fugiram para Portugal e requisitaram asilo. São mais 36% do que em igual período de 2018, publica o ‘Diário de Notícias’, acrescentando que integram em programas nacionais de integração de refugiados, que acabam de receber quatro milhões de euros de fundos europeus.
Segundo o diário de Lisboa, o SEF recebeu 1465 pedidos de asilo desde 1 de janeiro e até 27 de novembro, mais 275 do que no total de 2018. São pessoas oriundas de 63 países, principalmente da República Democrática do Congo, Venezuela e Guiné-Conacri.
“Aqueles imigrantes esperam o estatuto de refugiado (em virtude das convicções políticas, religião, raça, orientação sexual, nacionalidade ou pertença a um grupo social) e, em regra, são apoiados pelo Conselho Português para os Refugiados (CPR)”, escreve o DN.
O CPR “acaba de receber 2,265 milhões de euros do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), o maior montante atribuído pela estrutura europeia nesta semana a projetos portugueses”, lê-se ainda na publicação.