Mais de 100 pessoas sem-abrigo arranjaram emprego através do IEFP desde 2018

Data:

Mais de cem pessoas sem-abrigo encontraram postos de trabalho através dos centros de emprego entre janeiro do ano passado e setembro deste ano, segundo dados avançados hoje pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MSTT).

“Em 2018 e nos três primeiros trimestres de 2019, o IEFP fez mais de uma centena de colocações de pessoas em situação de sem-abrigo, sendo que, naturalmente, a sua intervenção não se esgota aqui, atuando também no âmbito da integração em medidas de emprego e de formação profissional”, adianta um comunicado do gabinete da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Godinho.

O comunicado surge no dia em que foi publicado o despacho que define a “elegibilidade das pessoas em situação de sem-abrigo inscritas no IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional] como desempregadas, sendo as mesmas equiparadas aos desempregados para efeitos de integração na medida Contrato-Emprego.

Assim, a partir de sexta-feira, as pessoas sem-abrigo inscritas no IEFP passaram a ter acesso direto às medidas Contrato-Emprego e Estágios Profissionais.

Segundo o comunicado, “as condições de elegibilidade aplicáveis às pessoas em situação de sem-abrigo são mais flexíveis do que os critérios aplicáveis à generalidade dos candidatos a emprego, não sendo exigidas, por exemplo, condições particulares relativamente ao tempo mínimo de inscrição no IEFP ou ao nível de qualificação”.

O despacho adianta que a comprovação da situação destas pessoas para efeitos de integração nestas medidas é feita através de um documento emitido pelos Núcleos de Planeamento e Intervenção Sem-Abrigo ou pelos Conselhos Locais de Ação Social.

A medida insere-se na Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA) que prevê “a implementação e o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas que envolvem entidades públicas e privadas, e que têm como objetivo, designadamente, o reforço da intervenção promotora da integração deste público na sociedade”.

Relativamente à medida Contrato-Emprego, o Ministério explica que consiste na concessão às entidades empregadoras de um apoio financeiro a quem contrate desempregados inscrito no instituto, enquanto a medida Estágios Financeiros apoia “o desenvolvimento de uma experiência prática em contexto de trabalho por parte de jovens e outros desempregados inscritos no IEFP”.

Para cada centro de emprego e centro de emprego e formação profissional foi designado um técnico como interlocutor preferencial para as questões relacionadas com a Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo 2017-2023., de modo a efetuar-se a operacionalização e monitorização da intervenção do IEFP na estratégia.

O MTSS lembra que o IEFP assume “um papel relevante na implementação e operacionalização dos Programas e Medidas Ativas de Emprego e Formação Profissional, como instrumentos de prevenção de processos conducentes a situações de sem-abrigo, bem como no acompanhamento à (re)inserção socioprofissional destas pessoas”.

Share post:

Popular

Nóticias Relacionads
RELACIONADAS

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

Disponível em três sabores: Frutos Vermelhos Aveia e Canela, Frutos Tropicais Chia e Alfarroba e Frutos Amarelos Chia e Curcuma estão disponíveis nos formatos Tetra Pak 1L, Tetra Pak 0,33L e ainda no formato garrafa de vidro 0,20L.

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

São dez rótulos numa edição limitada da Super Bock no âmbito da campanha “Para amigos amigos, uma cerveja cerveja”

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

As exportações de vinho para Angola cresceram 20% entre janeiro e abril deste ano, revelou o presidente da ViniPortugal, mostrando-se otimista quanto à recuperação neste mercado, face à melhoria da economia.

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

A área de arroz deverá diminuir 5% este ano face ao anterior, enquanto a área de batata e a produtividade dos cereais de outono-inverno, da cereja e do pêssego deverão recuar 10% a 15%, informou o INE.