O Livre foi o único dos pequenos partidos que viu a sua votação reforçada em comparação com as legislativas de 2015, numas eleições em que dois dos novos partidos com assento parlamentar não existiam sequer há quatro anos.
Entre os pequenos partidos, o PDR – Partido Democrático Republicano foi o que teve uma maior queda de votos em comparação com as anteriores legislativas de 2015.
Nas eleições de domingo, o PDR, partido fundado pelo advogado Marinho e Pinto, obteve apenas 0,18% dos votos, quando em 2015 tinha conseguido 1,13%, ficando imediatamente abaixo do PAN, que na altura elegeu um deputado.
De quase 61 mil votos há quatro anos, o PDR passou nestas legislativas para menos de 9.300 votos.
Também o PCTP/MRPP desceu de 59 mil votos em 2015 para menos de 35 mil, passando de uma percentagem de 1,1% para 0,68%.
A descer esteve também o PNR – Partido Nacional Renovador, que passou de 0,50% dos votos para 0,30%. A mesma tendência decrescente registaram o Nós Cidadãos, o PURP – Partido Unido dos Reformistas, o JPP – Juntos Pelo Povo, o PPM, o MPT – Movimento Partido da Terra, o PTP – Partido Trabalhista Português e o MAS – Movimento Alternativa Socialista.
O Livre, que em 2015 concorreu como Livre/Tempo de Avançar (L/TDA), passou de 39 mil votos para mais de 55.600 votos e conseguiu eleger o seu primeiro deputado.
Além do Livre, os outros dois novos partidos que conseguiram conquistar um lugar no parlamento foram o Iniciativa Liberal e o Chega, duas forças que ainda não estavam formadas em 2015.
O partido Aliança, que alcançou 0,77% dos votos (menos de 44 mil), também não estava ainda formado nas últimas legislativas de 2015.