O Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, IP)vai cofinanciar 35 projetos de Organizações Não Governamentais para o Desenvolvimento (ONGD), em nove países.
O investimento de 1,87 milhões de euros a quatro anos será disponibilizado no âmbito da sua Linha de Cofinanciamento de Projetos de Cooperação para o Desenvolvimento, anunciou o Camões, IP.
Os 35 projetos foram selecionados de entre 54 candidaturas submetidas e “vão permitir o desenvolvimento de projetos plurianuais de 15 ONGD, em setores como os da capacitação institucional (11), desenvolvimento rural e mar (9), proteção social, inclusão social e emprego (6), educação e ciência (5), saúde (3) e ambiente, crescimento verde e energia (1)”, lê-se numa nota divulgada pelo Instituto.
Os projetos apoiados estão distribuídos por Moçambique e São Tomé e Príncipe (nove em cada país), Guiné-Bissau (oito), Cabo Verde (três), Angola (dois) e Timor-Leste, Cuba, Nicarágua e El Salvador (um projeto em cada país).
A linha de cofinanciamento de Projetos de Cooperação para o Desenvolvimento do Camões, IP foi criada em 2001 e tem como referência as políticas de desenvolvimento dos países parceiros e a contribuição para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Entre os projetos distinguidos estão um da FEC – Fundação Fé e Cooperação em Moçambique, centrado na proteção social, inclusão e emprego; um da Cáritas em Angola; da Associação Helpo em São Tomé e Príncipe, na área da saúde para crianças; da VIDA (Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento Africano) na Guiné-Bissau, também no setor da saúde; do Cidac em Timor-Leste, centrado na economia social e solidária; do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) em Cabo Verde, voltado para o turismo solidário e comunitário.
Foram ainda distinguidos os projetos da Oikos – Cooperação e Desenvolvimento em Cuba, centrado nas indústrias criativas, em El Salvador voltado para a proteção social, inclusão e emprego e na Nicarágua centrado em boas práticas de gestão pública promovendo um ‘município verde’ em S. Pedro de Lóvago.
Ana Grácio Pinto