Dias 21 e 22 de setembro, Porto Carvoeiro recebe a iniciativa ‘Há Festa na Aldeia’, que volta a transformar o rio num palco e o largo da terra num local de festa.
A aldeida do concelho de Santa Maria da feira vai celebrar, assim, mais um ano deste projeto que, desde 2013, promove o turismo e dinamiza o território.
‘Há Festa na Aldeia’ é realizada pela Associação das Aldeias de Portugal (ATA), em parceria com município de Santa Maria da Feira e a junta de freguesia de Canedo, com o apoio do programa Parcerias para o Impacto do Portugal Inovação Social/Portugal 2020.
“Nesta sétima edição, o programa conta com muitas surpresas”, proete a organizaçao. Haverá atividades para todas as idades e os mais variados gosto culturais. Do concerto de Melech Mechaya à atuação dos gaiteiros de Miranda, passando por muita animação itinerante, a participação de vários grupos locais, as caminhadas à descoberta do património e as canoas no rio e as exposições.
A boa comida e os produtos tradicionais da região vão estar à venda no mercado da aldeia.
“O ‘Há Festa na Aldeia’ é um projecto pioneiro de desenvolvimento local, que trabalha no sentido de preservar as aldeias, as suas tradições e costumes, a sua memória e identidade”, explica uma nota divulgada pela ATA.
“Assenta a sua estratégia na teoria da mudança, um processo que propõe a dinamização dos lugares através dos seus habitantes, contrariando a tendência de promoção turística desincorporada da sua gente, associações locais e municípios. Ao tradicional juntamos temperos novos, contemporâneos, que lhe conferem um sabor mais fresco, renovado”, informa ainda.
Até ao momento, e desde 2013, o ‘Há Festa na Aldeia’ aconteceu em Areja (Gondomar), Burgo (Felgueiras), Castromil (Paredes) Couce (Valongo), Figueira (Penafiel), Porto Carvoeiro (Santa Maria da Feira), Ul (Oliveira de Azeméia) e Vilarinho de S. Roque (Albergaria a Velha).
Situada na freguesia de Canedo, concelho de Santa Maria da Feira, a aldeia de Porto Carvoeiro, implantou-se na margem sul do Rio Douro, enquadrada entre o rio e uma densa floresta de eucaliptos e pinheiros.
No passado, foi um dos mais importantes entrepostos comerciais do concelho. Ali chegava o sal vindo do Sul, o carvão do interior, e barcos de passageiros e de transporte do vinho do Porto. E dali saiam os barcos rabelos transportando até ao Porto diversos géneros, como madeiras, lenhas e carvão.