Várias estreias previstas até ao final do ano na edição de música portuguesa

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A edição discográfica de música portuguesa até ao final do ano inclui várias estreias, entre as quais as do projeto “Aqui está-se sossegado”, que junta o fadista Camané e o pianista Mário Laginha.
Numa ronda por várias editoras, a agência Lusa verificou que até ao final do ano estão previstas várias estreias, mas há também alguns regressos e reedições.
Camané e Mário Laginha apresentam a 20 de dezembro, no Coliseu de Lisboa, “Aqui está-se sossegado” e é provável que nessa altura já tenha sido editado o álbum de estreia do projeto, que representa um regresso às origens do fado.
Ainda antes do final do ano, chega o álbum de estreia a solo de Maria Reis, metade das Pega Monstro. “Chove na sala, água nos olhos” deverá ser editado ainda no outono.
Tal como Maria Reis, também a rapper Chong Kwong vai apresentar-se pela primeira vez a solo em disco, com “Filha da mãe”, depois de ter integrado La Dupla, enquanto Marinho, que passou pelos Iconoclasts, se estreia com “~”, no universo do indie folk rock, a 18 de outubro.
Destaque ainda para a edição, em setembro, de “Solo”, álbum póstumo de inéditos do pianista Bernardo Sassetti, fruto de uma sessão de gravações no Teatro Micaelense, nos Açores, já disponível.
Quanto aos regressos, setembro já contou com novos trabalhos de São Pedro, “Mais Um”, “Casa vazia”, do fadista Carlos Leitão, e “Puro”, disco de estreia de Matilde Cid.
Este mês, haverá ainda, no dia 27, novo álbum dos Mão Morta, “No fim era o frio”, um álbum conceptual que conta uma história de perda, criada de raiz pelo vocalista Adolfo Luxúria Canibal.
Setembro é ainda sinónimo de novo álbum do baterista João Lencastre (“Songs(s) of hope”), da cantora Marta Hugon (“Coração na boca”, cantado em português), do trio Pista, com “Ocreza”, e dos Ganso, que editam o segundo álbum “Não tarda”.
Para outubro está prevista a edição de “Body Electric”, novo registo dos White Haus, “Galavanting”, EP de Time for T, assim como novos registos de Isaura, Murta e do maestro Rui Massena.
DJ Nigga Fox lançará “Cartas na manga”, Tiago Vilhena estrear-se-á com “Portugal 2018”, depois da experiência nos Savanna, haverá ainda disco dos Born Folk, do músico Samuel Martins Coelho com “Partita Para Violino Solo”, e também a primeira incursão dos Cancro e “Subterrâneo”, álbum de José Camilo pela Flor Caveira.
Em novembro chega “Pedra de 800kg” da dupla PML Beatz, da ‘família’ Príncipe Discos, e o novo álbum de Miguel Ângelo, “NOVA(pop)”, que é uma parceria de escrita, atuação e produção com bandas e artistas como Filipe Sambado, Chinaskee, D’Alva e Surma.
Carlos do Carmo, que se despede este ano dos palcos, terá novo álbum em novembro, assim como a fadista Ana Moura, que tinha revelado este verão estar a gravar com o produtor norte-americano Emile Haynie.
A 1 de novembro, o músico Renato Júnior editará “Uma mulher não chora”, com a participação de nomes como Maria João, Ana Bacalhau, Simone de Oliveira, Rita Redshoes, Kátia Guerreiro, Soaraia Tavares e Luanda Cozetti.
Até ao final do ano está prevista também a edição de “Amália em Paris”, uma caixa com cinco discos, que reúne gravações, a maioria ao vivo e material que a fadista Amália Rodrigues não voltou a gravar depois dos concertos, ou que nunca tinha gravado.
Além disso, sem título e data anunciados, antes do final de 2019 serão editados os novos álbuns de Rodrigo Leão, que vai ser apresentado ao vivo em outubro em Lisboa e no Porto, e de Aldina Duarte, gravado com os músicos Paulo Parreira e Rogério Ferreira e que incluirá um dueto com o músico António Zambujo, assim como de Harold, dos GROGNation.
Em relação às reedições, está previsto para 5 de outubro “Dealema”, o álbum de estreia do coletivo de ‘hip-hop’ do Porto Dealema, editado em 2003.

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