No ano do centenário de uma das poetas maiores da Língua Portuguesa, o Festival Estátuas Vivas de Tomar foi dedicado a Sophia de Mello Breyner Andresen. Entendida na sua dupla aceção, a palavra evoca a escritora mas também a palavra grega que significa sabedoria, juntando ambas como mote para o festival que decorreu nos dias 7 e 8 de Setembro.
O Festival Estátuas Vivas, que decorreu no sábado e no domingo, em Tomar, inspirou-se este ano na obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, assinalando o centenário da escritora, com “16 trechos marcantes” retratados no primeiro dia do evento.
Domingo será dia de tema livre, estando presentes os 10 quadros mais votados do “Living Statues Masters”, de entre os quais foi escolhida a melhor estátua do mundo, e ainda mais sete “grandes criações nacionais e internacionais”.
Na sua sétima edição, o Festival Estátuas Vivas de Tomar decorreu no Mouchão Parque e no jardim da Várzea Pequena, dois bucólicos e refrescantes espaços verdes contíguos em pleno coração da cidade, separados apenas pelo espelho de água do rio Nabão. Em cada estátua podia ler-se e sentir-se o trecho da obra ali ilustrada, ao vivo e a cores.
Centenas de pessoas nos dois dias passaram por este evento com entradas pagas e no segundo dia o tema livre teve dezassete quadros provenientes de diversos países, incluindo os dez finalistas da Living Statues Master, entre os quais foi eleita a melhor estátua . Quadros muito bem concebidos como Baile Barroco, mesmo na entrada da Estalagem Santa Iria que agora está fechada, Viva a Festa dos Tabuleiros por um casal estrangeiro que se radicou na cidade a Lenda da Fonte, Ary dos Santos, Rádio Saudade, D. Afonso Henriques o Policia sinaleiro ou mapa mundo a exploradora eram quadros dignos e muito bem conseguidos
ANTÓNIO FREITAS