A Câmara de Paredes aprovou hoje a “expropriação urgente” do edifício da adega cooperativa por 779 mil euros, onde pretende instalar um auditório para cerca 600 pessoas, disse à Lusa o presidente Alexandre Almeida. Segundo o autarca, o caráter urgente da aquisição decorre da necessidade de evitar a contínua degradação do imóvel situado na área urbana da cidade, pondo em causa a segurança pública.
Acresce, referiu, a possibilidade de a autarquia avançar ainda este ano com uma candidatura a fundos do atual quadro comunitário que financiarão a sua remodelação, no âmbito da regeneração urbana. O edifício em causa tem cerca de 5.000 metros quadrados e está implantado num terreno com cerca de 10 mil metros quadrados, a poucas centenas de metros do centro de Paredes. Alexandre Almeida destacou hoje à Lusa que a decisão de expropriação contou com a unanimidade do executivo, porque se trata de “um anseio antigo do concelho”, uma vez que o imóvel está desativado há cerca de uma década, apresentando sinais de degradação. Além disso, anotou, a aquisição vai permitir a adaptação do edifício ao funcionamento de um auditório de média dimensão e um centro de congressos, um tipo de equipamento que não existe no concelho. A matéria vai ainda ser submetida à apreciação da assembleia municipal, órgão que vai reunir no dia 27 para declarar a utilidade pública do imóvel, viabilizando a sua aquisição pelo município. Alexandre Almeida disse prever uma “expropriação amigável”, uma vez que há acordo com a direção da adega quanto ao valor definido no contexto de uma avaliação mandada realizar pela autarquia.
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