O ciclista português Nelson Oliveira (Movistar) disse à agência Lusa que se encontra a “descansar uns dias e a recuperar o melhor possível” a pensar na Volta a Espanha e nos Mundiais de estrada.
Depois de acabar a Volta a França no 79.º lugar, vencendo a classificação por equipas com a Movistar, o ciclista luso, de 30 anos, não tem ainda como “certa” a participação na Vuelta, de 24 de agosto a 15 de setembro, mas “tudo indica que sim”, disse, antes da partida para a primeira etapa da Volta a Portugal, em Miranda do Corvo.
Depois da última ‘grande Volta’ do ano, em Espanha, “os Mundiais são o principal objetivo”, mas o especialista no contrarrelógio admite que a forma como vai participar em Yorkshire, entre 22 e 29 de setembro, vai depender do desgaste.
“Corrida com corrida gera o seu cansaço”, comentou Oliveira, que referiu a motivação que a medalha de prata conseguida nos Jogos Europeus, em Minsk, lhe deu, ainda que no campeonato do mundo os adversários sejam “bastante diferentes”.
O ciclista natural de Anadia pode repetir o calendário dos dois últimos anos, em que competiu na Vuelta, prova em que venceu uma etapa em 2015, e seguiu para os Mundiais, em ambos os casos com bons resultados.
Em 2017, fechou a prova espanhola no 46.º lugar e ficou à porta das medalhas na Noruega, com um quarto lugar no contrarrelógio, especialidade em que foi quinto em 2018, depois de um 71.º posto na Vuelta.
Durante o ‘Tour’, em Paris, o português viu ser-lhe renovado o vínculo com a Movistar por duas temporadas, encontrando-se agora a repousar antes dos novos desafios, aproveitando para ‘espreitar’ a ‘Portuguesa’.
“Vai ser uma Volta bastante aberta. Pode ser mais renhido, mas a W52-FC Porto chegou muito forte, como se viu na quarta-feira [Samuel Caldeira venceu o prólogo e Gustavo Veloso foi terceiro]. Depois, a Efapel e o Sporting-Tavira também têm possibilidades de vencer”, comentou.