A receita bruta dos jogos e apostas ‘online’ no segundo trimestre foi de 48,3 milhões de euros, o valor mais alto desde o primeiro trimestre de 2017, subindo 29,5% em relação ao mesmo período de 2018.
De acordo com o relatório da Atividade do Jogo Online em Portugal para o segundo trimestre de 2019, divulgado pelo Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ), organismo pertencente ao Turismo de Portugal, o valor total do Imposto Especial de Jogo Online (IEJO) foi, no período em análise, de 21 milhões de euros, correspondendo a mais cerca de quatro milhões de euros (23,9%) ao apurado para igual período de 2018.
Quanto à receita bruta, no segundo trimestre deste ano, as entidades exploradoras de jogos de fortuna ou azar registaram 25,3 milhões de euros, aumentando 8,5 milhões de euros em termos homólogos.
As entidades exploradoras de apostas desportivas à cota ‘online’ obtiveram 23 milhões de euros, o que representa um aumento de 2,5 milhões de euros face a igual período de 2018.
O valor das apostas em jogos de fortuna ou azar foi de quase 700 milhões de euros (mais cerca de 214,2 milhões de euros do que no mesmo trimestre de 2018) e o valor em apostas desportivas à cota foi de aproximadamente 112 milhões de euros (mais 22,3 milhões do que no período homólogo de 2018).
As apostas em jogos de máquinas representaram mais de 67% do total de apostas em jogos de fortuna ou azar online e, no caso das apostas desportivas, o futebol continuou a ser a modalidade com maior volume, representando 71,41% do total de apostas.
No entanto, houve menos jogadores a fazerem novos registos no segundo trimestre do ano: 102,2 mil novos registos de jogadores (-1,6% do que no mesmo período de 2018), sendo que 65% dos mesmos têm idade inferior a 35 anos.
O mesmo relatório também assinala que, desde a entrada em vigor do Regime Jurídico dos Jogos e Apostas Online (RJO), em 29 de junho de 2015, e até ao final de junho de 2019, já foram notificados 408 operadores e 324 sítios ilegais de jogo ‘online’.
Receita bruta dos jogos e apostas ‘online’ sobe 29,5% para 48,3 ME no 2.º trimestre
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