A Câmara de Oliveira do Bairro solicitou à Administração da Região Hidrográfica do Centro – Agência Portuguesa do Ambiente que investigue as causas do “aparecimento de peixes mortos no Rio Cértima”, registado nos últimos dias.
A situação foi comunicada na semana passada por um munícipe aos serviços de Ambiente do município que, “no próprio dia”, enviou técnicos ao local e remeteu o assunto para a “devida investigação do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR”.
“Alertado para a possibilidade da existência de um crime ambiental, este serviço da GNR esteve também no local, onde recolheu amostras de água e de peixes, remetendo conclusões para depois das referidas análises”, refere a autarquia presidida pelo centrista Duarte Novo.
Funcionários da autarquia deslocaram-se também ao local para recolher “o máximo possível dos peixes mortos”, que foram depois levados para a câmara frigorífica da autarquia, enquanto se aguarda a sua recolha e incineração por empresa especializada.
Duarte Novo garante que tem feito “várias diligências junto da Administração da Região Hidrográfica do Centro – Agência Portuguesa do Ambiente, no sentido de conseguir aferir a origem do problema”.
Um morador de Oliveira do Bairro confirmou o “aparecimento recorrente” de dezenas de peixes mortos, sobretudo carpas, no rio Cértima, a jusante de algumas unidades industriais de Águeda e Oliveira do Bairro.
“A água está escura e cheira mal”, relata a mesma fonte, assegurando que é uma situação que se repete várias vezes ao ano.