Marcelo visita hoje locais afetados pelos fogos de Mação e Vila de Rei

Data:

O Presidente da República visita hoje os locais afetados pelos fogos que deflagraram no sábado nos distritos de Santarém e Castelo Branco, para “compreender o que se passou” e ouvir “todos os que estiveram empenhados” no combate.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que vai “preparado para ver o que se passou, para ouvir”, para “compreender o que se passou” e o que “terão a dizer todos os que estiveram empenhados nesse combate conjunto”.
O chefe de Estado tinha dito que, enquanto durasse o combate às chamas, não iria aos locais dos incêndios que deflagraram no sábado no distrito de Castelo Branco e que depois se estenderam ao distrito de Santarém, até serem dominados na terça-feira.
Dois dos fogos com origem na Sertã e um em Vila de Rei assumiram maiores dimensões, tendo este último alastrado, ainda no sábado, ao concelho de Mação, distrito de Santarém.

Presidente Republica em Pedrogão

No domingo, o Presidente da República visitou no Hospital de São José, em Lisboa, um civil que ficou ferido em estado grave no incêndio de Vila de Rei.
O INEM referiu que destes fogos resultaram 16 feridos, um deles grave, num total de 39 pessoas assistidas.
O incêndio nos concelhos de Vila de Rei e Mação consumiu mais de 9.500 hectares de florestais, cerca de metade da área ardida deste ano e aproximadamente a área de Lisboa, segundo o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais (EFFIS).
Segundo o presidente da Câmara de Vila de Rei, neste concelho arderam sobretudo de floresta, além de algumas habitações, alfaias agrícolas, olivais e medronhal.
O presidente da Câmara da Sertã afirmou que no seu concelho arderam entre 600 e 700 hectares de floresta.
De acordo com autarcas de Mação e de Vila de Rei, nestes dois municípios a limpeza dos terrenos nas faixas de segurança à volta das aldeias terá evitado males maiores aquando da passagem do incêndio.
O combate a estes fogos levou a trocas de acusações entre autarcas e membros do Governo.
O primeiro-ministro sublinhou na segunda-feira que os autarcas são os “primeiros responsáveis pela proteção civil em cada concelho”, ao responder a críticas como a do vice-presidente da Câmara de Vila de Rei sobre a prevenção dos incêndios.
Na terça-feira à noite, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, acusou o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (PSD), de ser “comentador televisivo” e de não ter acionado o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, como fizeram as autarquias de Vila de Rei e Sertã.
Em resposta, Vasco Estrela afirmou que esse plano de emergência aguardava aprovação desde março e só foi certificado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) na terça-feira.
Quando ainda estava a decorrer o incêndio, na segunda-feira, Vasco Estrela (PSD) referiu que, apesar de Mação não ter o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil ainda aprovado, “tudo funcionou de acordo com aquilo que está determinado e que há muitos anos é praticado no concelho” para prestar o apoio às pessoas.
Vasco Estrela lamentou que o ministro da Administração Interna o tenha “atacado pessoalmente”, em vez de “expressar solidariedade a um concelho que teve 95% da área florestal ardida nos últimos dois anos”.
Vasco Estrela disse à agência Lusa que recebeu com “surpresa, estupefação e até alguma mágoa” as palavras de Eduardo Cabrita, lamentando que o ministro “conviva mal com opiniões divergentes”.

 

Share post:

Popular

Nóticias Relacionads
RELACIONADAS

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

Disponível em três sabores: Frutos Vermelhos Aveia e Canela, Frutos Tropicais Chia e Alfarroba e Frutos Amarelos Chia e Curcuma estão disponíveis nos formatos Tetra Pak 1L, Tetra Pak 0,33L e ainda no formato garrafa de vidro 0,20L.

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

São dez rótulos numa edição limitada da Super Bock no âmbito da campanha “Para amigos amigos, uma cerveja cerveja”

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

As exportações de vinho para Angola cresceram 20% entre janeiro e abril deste ano, revelou o presidente da ViniPortugal, mostrando-se otimista quanto à recuperação neste mercado, face à melhoria da economia.

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

A área de arroz deverá diminuir 5% este ano face ao anterior, enquanto a área de batata e a produtividade dos cereais de outono-inverno, da cereja e do pêssego deverão recuar 10% a 15%, informou o INE.