Mais de metade do efetivo da PSP ultrapassa os 40 anos de idade

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Mais de metade do efetivo da PSP ultrapassa os 40 anos de idade, segundo o balanço social de 2018 daquela polícia, que aponta também para uma ligeira diminuição dos seus elementos, totalizando 20.769.

“É no escalão etário dos 40-44 anos que existe uma maior incidência de efetivos, com 19,58% do total global do efetivo, sendo seguido pelos escalões etários dos 50-54 anos, com 18,14%, e 45-49 anos com 16,87%”, refere o balanço social de 2018, publicado hoje na página da internet da Polícia de Segurança Pública.

Segundo aquele documento, os grupos etários dos 40 aos 54 anos representam, no seu conjunto, 54,6% do total dos recursos humanos da PSP.

O relatório mostra também que o número total de trabalhadores na PSP em 2018 registou um decréscimo de 0,50% (menos 121) comparativamente ao ano de 2017 e foram as carreiras de agente e chefes que registaram um decréscimo.

Segundo aquela polícia, em 2018 saíram 850 elementos da PSP e o motivo mais relevante foi a aposentação (68,33%), seguido de outras situações (15,50%) e comissão de serviço (10,24%).

Em contrapartida, no ano passado entraram para esta força de segurança 655 trabalhadores.

A PSP refere que, em 2018, se registaram menos 74 elementos na classe de chefe e menos 58 agentes, sendo na carreira de oficial que se verificou um ligeiro aumento, com mais três efetivos.

Os agentes representam 82% do efetivo, seguido de chefes (10%) e de oficiais (4%).

O balanço social indica igualmente que 89,90% dos trabalhadores são homens e 10,10% mulheres.

O documento destaca também que quase um quarto dos polícias faltaram ao trabalho no ano passado devido a acidentes de serviço ou doenças profissionais, apesar de a principal causa de absentismo laboral ter sido doença (49%).

“Face aos dados recolhidos em 2018, foram registados 371.138 dias de ausência ao trabalho, sendo que a grande maioria se verificou entre o efetivo policial, num total de 356.819 dias representando em média 18 dias de ausência por polícia”, lê-se no relatório.

A PSP frisa que o número de casos de incapacidade declarados a polícias vítimas de acidente em serviço aumentou 8,26% em 2018 face a 2017.

“No que diz respeito ao número de casos de incapacidade declarados durante o ano 2018, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente em serviço, importa destacar que 78 casos resultaram numa incapacidade permanente, 33 resultaram numa incapacidade temporária e absoluta e sete numa incapacidade temporária e parcial para o trabalho habitua”, informa aquela polícia.

Refere ainda que, em termos de número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos durante o ano 2018, se registaram sete casos de situações participadas e confirmadas de doença profissional, tendo sido registados 459 dias de ausência ao trabalho.

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