O Palácio da Pena ergue-se sobre uma rocha escarpada, que é o segundo ponto mais alto da Serra de Sintra (acima do palácio só se encontra a Cruz Alta, a 528m de altitude). O Palácio localiza-se na zona oriental do Parque da Pena, que é necessário percorrer para se chegar à íngreme rampa que o Barão de Eschwege construiu para se aceder à edificação acastelada.
Principais locais a visitar
- a Sala dos Veados, ampla e cilíndrica, com uma larga coluna como eixo, exibe atualmente a exposição “Vitrais e Vidros: um gosto de D. Fernando II”;
- a Sala de Saxe, onde predomina a porcelana de Saxe;
- o Salão Nobre, onde estuques, lustres, móveis e pedaços de vitrais variam do século XIV ao século XIX, e onde se misturam elementos maçónicos e rosacrucianos;
- o Gabinete do Rei D. Carlos, antiga Sala do Capítulo do Mosteiro Jerónimo e Sala de Chá no tempo de D. Fernando II, foi adaptada a gabinete pelo Rei D. Carlos. No final da década de 1970, foram colocadas telas representando Ninfas e Sátiros no Parque da Pena, autoria do Rei D. Carlos;
- o Terraço da Rainha, de onde melhor se pode observar a arquitetura do Palácio, o Relógio de Sol com um canhão que disparava ao meio-dia
- o Claustro Manuelino, parte original do antigo mosteiro do século XVI revestido de azulejos hispano-árabes (c.1520)
- a Capela, parte original do antigo mosteiro dos frades Jerónimos
- os Aposentos de D. Manuel II, onde se identifica o grande baixo relevo em madeira de carvalho quinhentista, de autor desconhecido, ilustrando a Tomada de Arzila, adquirido por D. Fernando em Roma;
- a Sala de Fumo, também conhecida como Sala Indiana, apresenta valiosas obras de arte, como o lustre neorrococó em vidro (século XIX) e o baixo relevo “Cólera Morbus”, de autoria de Vítor Bastos. O nome de Sala Indiana deriva da sua decoração, composta por mobiliário de Teca, de fabrico Indiano aqui colocado por iniciativa do Arquitecto Raul Lino, em 1940;
- a Sala de Visitas, anteriormente conhecida como Sala Árabe, apresenta uma decoração datada de 1854 da autoria de Paulo Pizzi. A pintura desta sala representa uma arquitetura islâmica sob uma abóbada vegetalista. A perspetiva cria a ilusão de um espaço mais amplo para lá dos limites da sala.
- as Salas de Passagem com porcelanas de Wenceslau Cifka, pertencentes às colecções do Rei D. Fernando II.