Na Alemanha, quarto maior produtor de automóveis do mundo, os tribunais acabam de declarar que Düsseldorf e Estugarda são agora cidades que possuem legitimidade para aprovarem medidas que travem os níveis de emissões de óxidos de nitrogénio (NOx), validando, por exemplo, a possibilidade daqueles municípios limitarem ou impedirem a circulação de carros com motores a gasóleo.
Copenhaga, capital da Dinamarca, prepara-se para a introdução de uma medida semelhante, já no próximo ano.
A circulação de carros a gasóleo também será limitada em Londres a partir de 2019 com a introdução das chamadas zonas de “emissões ultrabaixas”, que prevê até a aplicação de taxas específicas.
Os automóveis a gasóleo serão também proibidos em ruas de Atenas, Madrid, Paris e Cidade do México até 2025.
A Oriente, nomeadamente na China, o maior mercado automóvel do mundo, existem planos concretos para banir a circulação, mas também proibir a produção e a comercialização de automóveis movidos por combustíveis fósseis, com o Diesel, naturalmente, entre os alvos a abater.
A Índia, um dos países mais poluídos do globo, acompanhando a tendência, anunciou que em 2030 só comercializará automóveis equipados com motores elétricos.
Enquanto muitas cidades ainda fazem contas ao real impacto de uma medida deste tipo, Hamburgo avança para a proibição do Diesel, tornando-se a primeira cidade da Alemanha a impedir a circulação de carros a gasóleo nalgumas das suas artérias. A proibição é ainda parcial, pois a limitação só afeta automóveis (ligeiros e pesados) que não cumpram a mais recente norma de emissões Euro 6.