Lançado este ano, o Prémio António Coutinho vai atribuir três bolsas para educação e investigação científica.
Dirigido a cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) ou seus descendentes, nas áreas das ciências da vida, ciências da saúde e ciências exatas, tem as candidaturas abertas até 30 de maio.
O Prémio António Coutinho é atribuído pelo Instituto Gulbenkian de Ciência/Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Merck e a Câmara Municipal de Oeiras.
De acordo com uma nota divulgada pelos responsáveis pelas bolsas, estas destinam-se a estudantes africanos, que queiram passar um ano em Portugal para desenvolver parte ou a totalidade das suas teses de licenciatura, mestrado ou doutoramento; a estudantes afrodescendentes, residentes no concelho de Oeiras, que pretendam iniciar a investigação e que lhes permita abrir horizontes e dar origem a carreiras científicas; a cientistas naturais de países africanos, que pretendam dar continuidade a parte da sua investigação em Portugal.
Os candidatos ao Prémio serão escolhidos por um júri composto por cientistas e professores de renome internacional e por representantes das entidades parceiras. Os resultados serão divulgados até 31 de julho e os projetos terão início entre setembro e dezembro deste ano.
O prémio foi criado para homenagear o pensamento e honrar o trabalho de excelência desenvolvido por António Coutinho, mas também o seu contributo para a diversidade na comunidade científica.
Médico, imunologista e um dos mais reputados cientistas portugueses, António Coutinho foi, através do seu trabalho como diretor do Instituto Gulbenkian de Ciência, um dos principais responsáveis pelo recente desenvolvimento científico de Portugal, em particular na área das ciências da vida.
Criou em 1993 os programas doutorais em Biomedicina do Instituto Gulbenkian de Ciência e apoiou a criação, 20 anos mais tarde, do Programa de pós-Graduação em Ciência para o Desenvolvimento, dirigido a estudantes dos Países Africanos de Língua Portuguesa.
“Com estes programas, António Coutinho ajudou a oferecer a uma geração de jovens a possibilidade de aprender a fazer ciência com alguns dos melhores cientistas internacionais, em instituições de vários continentes”, destacam os dinamizadores do prémio.
Para mais informações, consultar: http://wwwpt.igc.gulbenkian.pt/mediaRep/igc/files/uploads/recruitment/PremioAC_edital2019_PT.pdf
Prémio António Coutinho atribui três bolsas para educação e investigação científica
