No duplo sufrágio das Eleições Sociais 2019 no Luxemburgo, foram pela primeira vez eleitos vários representantes portugueses e lusófonos: oito efetivos e 11 suplentes.
As Eleições Sociais 2019 contaram para a Câmara dos Assalariados (CSL – Câmara dos Trabalhadores no Luxemburgo) e para as delegações do pessoal nas empresas luxemburguesas.
A OGBL conseguiu manter a sua posição de liderança e de primeira força sindical do Luxemburgo, informa aquela central sindical luxemburguesa num comunicado.
As duplas eleições decorreram a 12 de março, mas os resultados só foram divulgados no início de abril pelo Ministério do Trabalho do Luxemburgo.
Na eleição para a Câmara dos Trabalhadores (CSL), a OGBL obteve 61,8% dos votos nos oito grupos sócio-profissionais em que apresentou candidatos. Para a central sindical, este é o seu melhor resultado histórico na eleição daquele órgão.
No cômputo geral, foram eleitos oito membros efetivos portugueses para a Câmara dos Trabalhadores no Luxemburgo, dos quais cinco integram a OGBL.
Há ainda a registar 11 membros suplentes portugueses, dos quais sete pela OGBL. Os portugueses passam assim a representar cerca de 13,5% dos 60 representantes efetivos da CSL.
De entre os eleitos suplentes está o sindicalista português Manuel Bento, da OGBL, no grupo sócio-profissional dos Pensionistas.
“É neste grupo que podiam votar os 8.300 ex-emigrantes que recebem pensões de invalidez, de reforma ou de viuvez do Luxemburgo e que hoje vivem em Portugal”, explica a OGBL no comunicado.
Podiam votar na eleição para a Câmara dos Trabalhadores 526 mil eleitores, “no que é o maior exercício de democracia do Grão-Ducado do Luxemburgo, já que nas Eleições Legislativas votam cerca de 250 mil eleitores (apenas os cidadãos com nacionalidade luxemburguesa) e nas Eleições Autárquicas apenas os residentes (cidadãos nacionais e não nacionais), cerca de 285 mil eleitores”, destaca a OGBL.
Podiam votar os trabalhadores e pensionistas, residentes ou não no Luxemburgo, o que engloba os cerca de 180 mil trabalhadores transfronteiriços belgas, franceses e alemães que diariamente atravessam a fronteira luxemburguesa, mas também os cerca de 8.300 reformados do Luxemburgo que hoje vivem em Portugal.
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