A Polícia Marítima portuguesa vai prolongar a missão que desempenha desde 2014 na Grécia, integrada na operação POSEIDON.
A atuação da Polícia Marítima nacional vai manter-se até ao dia 31 de janeiro de 2020, sob o ‘escudo’ da agência europeia FRONTEX e em apoio à guarda-costeira grega.
No âmbito da operação que integra, tem como objetivo controlar e vigiar as fronteiras marítimas gregas e externas da União Europeia, no combate ao crime transfronteiriço, no âmbito das funções de Guarda-costeira europeia.
“Na missão POSEIDON, na qual participa desde 2014, a Polícia Marítima já apoiou e salvou mais de 4800 migrantes que tentam entrar na Europa através do Mar Egeu, entre a Turquia e a Grécia”, informa numa nota de imprensa da Autoridade Marítima Nacional (AMN) enviada ao ‘Mundo Português’.
Só ao longo de 2018, em missão na ilha grega de Lesbos, detetou e retirou a salvo das águas do Mar Egeu 660 migrantes de diferentes nacionalidades “que, neste fluxo migratório irregular e arriscado por via marítima, tentam entrar na Europa numa travessia entre a Costa da Turquia e da Grécia”, informou a AMN a 31 de dezembro último, o comunicado de balanço da atuação na Grécia.
Ao longo de 2018, a Polícia Marítima realizou 340 ações de patrulha no mar, totalizando 2.182 horas de navegação.
A Viatura de Vigilância Costeira da Polícia Marítima, equipada com radar e câmaras de vigilância de imagem infravermelhos e térmica, que também se encontra nesta missão, realizou 341 ações de vigilância, num total de 2.189 horas de missão, nas quais apoiou 17 missões de busca e salvamento marítimo de migrantes.
Ana Grácio Pinto