Fundada em 1854 pelos descendentes do Duque de Lencastre, a HERDADE DA CALADA preserva a beleza e elegância do traço original do edificio principal e é atualmente um centro de produção vinícola de excelência, produzindo também um azeite de grande qualidade e proporcionando diversas experiências na área do enoturismo.
Fundada em 1854 pelos descendentes do Duque de Lencastre, rodeada de sobreiros e de eucaliptos provenientes da Austrália, a Herdade da Calada esconde-se entre as suaves colinas do Alentejo. Ao longo dos anos foi alvo de diversas intervenções e melhoramentos, mas preserva a beleza e a elegância do traço original do edifício principal e hoje é um dos domínios vinícolas mais modernos e inovadores de Portugal, com uma unidade de enoturismo, 35 hectares de vinha, 110 hectares de olival, 60 de cereais, 215 de montado e um magnifico alojamento.
VINHO e turismo de habitação
Dos 420 hectares de terreno que compõem a Herdade da Calada, apenas 35 são de vinha. A baixa produção não é um acaso e muito menos uma fatalidade: é a opção consciente pela qualidade em vez da quantidade, e a garantia de vinhos de topo, feitos a partir das principais castas tradicionais do Alentejo, em pleno respeito pela região e pela natureza. Situada no centro do Alentejo, a vinha desfruta dos solos pardos mediterrânicos, numa paisagem quente e seca, que caracteriza esta zona. Inserida num belíssimo cenário rural, com as vinhas em redor e o lago da barragem, envolta no silêncio das vastas planícies alentejanas, a Herdade da Calada aposta no enoturismo, num estilo muito familiar e acolhedor, proporcionando uma experiência autêntica da região do Alentejo. Privilegiamos a privacidade e a tranquilidade dos nossos clientes, que estão a apenas dez minutos de carro da cidade de Évora, onde podem descobrir algumas das maravilhas da História e da arquitetura nacionais, como o Templo de Diana, a Sé e todo o centro histórico, e a própria cidade, Património Mundial da Humanidade.
EDUARDO CARDEAL
é o enólogo e diretor de produção da HERDADE DA CALADA
É um homem do norte, o enólogo e diretor de produção vitivinícola da Herdade da Calada. Eduardo Cardeal nasceu em Vila Real e formou-se em Enologia pela Universidade de Trás-os-Montes e desde então tem-se mantido sempre ligado ao mundo dos vinhos. Depois de diversas experiências profissionais, em que foi responsável de colheita e pela produção vitivinícola de diversas empresas produtoras de vinhos, foi convidado para o cargo de enólogo e diretor vitivinícola da Herdade da Calada em 2007. Desde então, tem vindo a desenvolver a produção da Herdade numa lógica de sustentabilidade, com o maior respeito pelas castas tradicionais do Alentejo e pela natureza da região.
Na nossa conversa dá-nos conta que a Herdade da Calada são três realidades distintas. Agricultura, vinhos e enoturismo. “temos tambem 130 cabeças de gado e quase 130 hectares de olival onde produzimos vários tipos de azeite que são muito importantes para o nosso negócio.
A herdade no seu todo produz vinhos, azeite, mel e azeitonas de mesa e proporciona algumas experiências interessantes a quem a procura para fazer Enoturismo, desde os percursos de bicicleta à pesca desportiva, porque ocupa uma localização privilegiada a dois passos de Arraiolos e Évora.
Em matéria de vinhos trabalham essencialmente com castas portuguesas como Arinto, Alvarinho, Fernão Pires, Antão Vaz. Nos tintos, usamos o Aragonez e a Trincadeira e um leque alargado de castas como a Tinta Caiada, o Alfrocheiro e a Touriga Franca, para além do Syrah e do Alicante Bouchet. “Com estas castas fazem-se alguns topos de gama simbókicos da nossa casa. Temos também a gama Caladessa que tem uma relação preço-qualidade imbatível”.
“Em matéria de exportação estamos agora a tentar entrar no mercado da China, procurando ter um distribuidor que nos faça crescer a marca, e que levem os outros produtos da herdade à boleia”
Neste momento a empresa fatura 1.000.000 de euros produzindo à volta das 220.000 garrafas, pretende-se que esse número cresça até às 400.000