Em Portugal três milhões de pessoas sofrem de diabetes e de pré-diabetes1

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Em Portugal mais de três milhões de pessoas sofrem de diabetes e de pré-diabetes1 e, na Europa, até 2040, mais de 36,6 milhões de pessoas vão ser afetadas por esta condição, alerta a Federação Portuguesa das Associações de Pessoas com Diabetes (FPAD). Hoje é o Dia Mundial da Diabetes.

A diabetes é uma doença crónica que se carateriza pelo aumento dos níveis de glicemia (açúcar no sangue), que provoca a deterioração dos vasos sanguíneos.
As suas consequências são diversas, nomeadamente o maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como o enfarte agudo do miocárdio ou a angina de peito, insuficiência renal ou cegueira.
Segundo o Observatório da Diabetes em Portugal, há um milhão de pessoas com diabetes no país e 500 mil pessoas que não sabem que têm a doença. Já no panorama mundial, cerca de 500 milhões de pessoas estão diagnosticadas com diabetes, um número que se prevê aumentar exponencialmente nos próximos anos.
Já a pré-diabetes é uma condição em que os níveis de glicose no sangue estão acima dos níveis normais saudáveis, mas não são suficientemente altos para estar na faixa dos diabéticos.
Segundo a FPAD, em Portugal “mais de um quarto da população, entre os 20 e os 79 anos, apresenta níveis de glicose no sangue que evidenciam pré-diabetes1”, destaca a organização num comunicado enviado ao ‘Mundo Português.
A inexistência de sinais ou sintomas visíveis associados à pré-diabetes, leva a que 9 em cada 10 pessoas com pré-diabetes desconheçam a sua condição.
“Como consequência, cerca de 70% dos indivíduos com pré-diabetes vão eventualmente desenvolver diabetes tipo 2”. E, dentre esse, “existem entre 15 a 30% de indivíduos que apresentam uma forte probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2, num prazo de 5 anos”, alerta a FPAD.

Consumir menos açucar

Neste dia em que é assinala o Dia Mundial da Diabetes, doença considerada um importante fator de risco cerebral, o Núcleo de Estudos de Diabetes Mellitus (NEDM) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) está a desafiar as famílias portuguesas a moderarem o consumo de açúcar.
“O desafio passa por convidar as famílias a realizar uma experiência de um dia em que não consumam alimentos açucarados, tais como bolos, doces, cereais, refrigerantes, bebidas alcoólicas, entre muitos outros”, explica Estevão Pape, coordenador do NEDM.
Com esta iniciativa, acrescenta o internista, “esperamos conseguir, de uma forma interativa, sensibilizar a população a adotar um estilo de alimentação mais saudável, de modo a reduzir o risco de desenvolver diabetes, uma doença que afeta, em média, um a três portugueses adultos”.
João Araújo Correia, presidente da SPMI, acrescenta que “através destas ações de consciencialização da população, conseguimos não só contribuir para uma melhoria da saúde de todos nós, como inclusive destacamos o papel do especialista de Medicina Interna no contexto hospitalar e na promoção da discussão pública e científica ligada às diversas temáticas da saúde”.

Ana Grácio Pinto

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