Um grupo de seis reclusos do Estabelecimento Prisional de Bragança realizou vários trabalhos de recuperação e manutenção do património do Santo Condestável, com intervenções no teto da igreja e altar-mor, capela funerária e jardins e gradeamento do complexo religioso.
A Igreja conseguiu, deste forma, mão-de-obra a preços inferiores aos praticados no mercado e os reclusos uma oportunidade de se sentirem úteis, sendo que um deles está agora a trabalhar em permanência no complexo religioso, como disse à Lusa o pároco Fernando Calado.
O padre é capelão da cadeia de Bragança e, nessa função, sente “o drama de estarem ali e não terem ocupação”, uma situação que seis conseguiram ultrapassar graças à proximidade do estabelecimento prisional com o complexo religioso, que permitiu saírem para trabalhar sob a supervisão dos guardas e serviços educativos.
Fotografia www.cm-braganca.pt