O orçamento do município da Lousã para 2019 é superior a 17 milhões de euros, o que traduz um reforço de 5,9% em relação a 2018, anunciou a autarquia.
O aumento do orçamento para 17.216.347 euros, com mais 1.030.907 euros, deve-se “especialmente ao montante de candidaturas aprovadas no âmbito do Portugal 2020 e Programa Valorizar, que significam cerca de quatro milhões de euros de investimento”.
“É um orçamento ambicioso, que suporta um forte investimento público em eixos e medidas estruturantes para o desenvolvimento do concelho, sendo exemplo destes objetivos a transformação da antiga Escola do Mercado em Loja do Cidadão, a implementação do Programa de Promoção do Sucesso Escolar, a intervenção em espaços e ruas da vila”, através do Plano de Ação para a Regeneração Urbana (PARU), e a conclusão do Ecocentro Municipal.
“O orçamento para 2019 destaca-se pelo elevado volume de investimento”, informa em comunicado a Câmara da Lousã, presidida por Luís Antunes, do PS, cujo executivo aprovou esta semana, por maioria, com uma abstenção do único vereador do PSD, o orçamento e as grandes opções do plano (GOP) para o próximo ano.
A construção do Centro de Acolhimento Animal, um projeto de cidadãos que venceu a edição de 2017 do orçamento participativo, as ações de preservação e sensibilização ambiental, a modernização do Cine-Teatro, a valorização dos museus municipais e segunda fase de modernização da Piscina Municipal são outras das obras e medidas previstas.
Este município do distrito de Coimbra aposta também na requalificação do regadio da ribeira de São João, reabilitação do Mercado Municipal e valorização do complexo turístico da Senhora da Piedade, entre outros projetos.
“O orçamento para 2019, a exemplo dos anteriores, mantém o investimento nas pessoas como prioritário, representando 36% do mesmo, nomeadamente em projetos como por exemplo a ação social escolar, as refeições e transportes escolares, apoio a instituições e apoio a famílias em situação de vulnerabilidade económica e social”, adianta a nota.
Nas GOP, “destaca-se a importância dada à função social, onde 64% (cerca de 6,3 milhões de euros, 37% do orçamento municipal) será aplicado na coesão social e nas pessoas”.
“As funções económicas assumem uma importância acrescida com cerca de 2,7 milhões de euros de investimento, que são elucidativos da aposta no desenvolvimento sustentado do concelho”, refere a autarquia.
O executivo de Luís Antunes quer “continuar a melhorar todos os indicadores económico-financeiros, cumprir todos os limites legais de endividamento, continuar sem pagamentos em atraso e estabilizar o prazo médio de pagamentos” registado nos últimos tempos.
“Apresentamos um orçamento com objetivos muito concretos, dando prioridade absoluta ao investimento nas pessoas, aliada à ambição de, passo a passo, de forma estruturada, construir um concelho cada vez mais atrativo, competitivo e inclusivo”, afirma Luís Antunes, citado na nota.
Os documentos aprovados pelo executivo carecem ainda da discussão e votação pela Assembleia Municipal.