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Foi há quase um ano e o balanço aos fogos na região Centro é trágico

12 Outubro, 2018 Atualidade, Pelo país
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Foi há quase um ano e o balanço aos fogos na região Centro é trágico

Cinquenta pessoas morreram e 70 ficaram feridas na sequência dos incêndios de outubro de 2017 na região Centro, que também destruíram total ou parcialmente 1.500 casas e mais de 500 empresas.

Metade das mortes ocorreu no distrito de Coimbra (13 das quais no concelho de Oliveira do Hospital e 12 nos municípios de Arganil, Pampilhosa da Serra, Penacova e Tábua) e 17 em Viseu (Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão e Tondela). Os restantes óbitos foram registados na autoestrada que liga Aveiro a Vilar Formoso (A25), nas zonas de Sever do Vouga (Aveiro) e de Pinhel (Guarda), e no concelho de Seia (Guarda).

Três meses antes, em 17 de junho, as chamas que deflagraram no município de Pedrógão Grande, no interior do distrito de Leiria, e que alastraram a concelhos vizinhos, fizeram 66 mortos e 253 feridos, atingiram cerca de meio milhar de casas e quase 50 empresas, e devastaram 53 mil hectares de território, 20 mil hectares dos quais de floresta.

Em dezembro de 2017, o Governo fixou em 70 mil euros o valor mínimo para a “privação de vida”, ao qual se somam os critérios “sofrimento da vítima antes da morte” e “danos próprios dos familiares mais próximos”, medida que abrange as vítimas tanto dos incêndios que deflagraram em junho, em Pedrógão Grande, como dos que ocorreram em 15 e 16 de outubro.

A provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, estimava, em 20 de março de 2018, em cerca de 31 milhões de euros o valor global das indemnizações a familiares das vítimas mortais nos incêndios florestais de 2017 (de junho e de outubro). Até então, a provedora de Justiça tinha recebido 301 requerimentos de familiares de vítimas mortais.

Dos 36 municípios da região Centro atingidos pelas chamas, foram afetados de forma mais grave os de Castelo de Paiva e Vagos, no distrito de Aveiro; Oleiros e Sertã (Castelo Branco); Arganil, Figueira da Foz, Lousã, Mira, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Tábua e Vila Nova de Poiares (Coimbra); Gouveia e Seia (Guarda); Alcobaça, Marinha Grande e Pombal (Leiria); e Carregal do Sal, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Santa Comba Dão, Tondela e Vouzela (Viseu).

Os incêndios de 15 e 16 de outubro de 2017, que tiveram nos patrimónios edificado e natural “uma dimensão muitíssimo superior” às dos fogos de Pedrógão Grande, destruíram total ou parcialmente 1.483 casas, disse o primeiro-ministro, António Costa, em dezembro daquele ano.

O fogo também penalizou 516 empresas de 28 concelhos dos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, com prejuízos diretos (designadamente edificado, máquinas e stocks) da ordem dos 270 milhões de euros, de acordo com os dados comunicados à CCDRC, representando perto de 4.500 postos de trabalho.

Além de habitações e empresas, as centenas de incêndios que deflagraram na região Centro, em 15 de outubro – o pior dia de fogos de 2017, com 495 ignições em todo o país, segundo as autoridades, citadas pela Comissão Técnica Independente (CTI) – também causaram elevados prejuízos na agricultura e na agropecuária, a morte de milhares de animais e a destruição de extensas áreas de floresta.

Os incêndios de outubro atingiram mais de 220 mil hectares de território na região Centro – área correspondente a quase metade do total de território nacional afetado pelas chamas durante todo o ano de 2017 –, cerca de 190 mil hectares dos quais de floresta (quase 90% de pinheiro bravo e de eucalipto), de acordo com o relatório da CTI.

Nas manchas florestais atingidas, destaque designadamente para o Pinhal de Leiria, na Marinha Grande, que ficou reduzido a cerca de 20% da sua extensão (mais de 11 mil hectares), e áreas florestadas contíguas, a norte (Mata Nacional do Urso, em Pombal) e a sul (orla costeira de Alcobaça), para as matas nacionais de Quiaios (Figueira da Foz), onde arderam mais de três mil hectares, equivalentes a cerca de 50% da sua área, e da Margaraça (Arganil), classificada como Reserva Biogenética do Conselho da Europa, que perdeu cerca de 70% da flora, e ainda para o Parque Natural da Serra da Estrela, penalizado nos municípios de Gouveia, Oliveira do Hospital e Seia.

Os incêndios que deflagraram em 15 de outubro em Côja (no concelho de Arganil) e em Vilarinho (Lousã) são “os dois maiores de sempre em Portugal”, na sequência dos quais foram atingidos mais de 48.500 hectares e cerca de 45.500 hectares, de acordo com o relatório da CTI. As chamas que, no mesmo dia, tiveram início em Figueiredo (Sertã) alastraram a mais de 32 mil hectares e em Quiaios a cerca de 18.500 hectares, área idêntica à afetada pelo fogo de Pataias (Alcobaça). Em Seia, os incêndios que, também nesse dia, tiveram início em Sandomil e no Sabugueiro, afetaram mais de 20 mil hectares.

A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal prevê o encerramento de muitas serrações, nos próximos cinco anos, devido à redução drástica de matéria-prima, provocada pelos incêndios, pondo em risco cinco mil empregos diretos.

Serviços essenciais, como os de abastecimento de energia e água, das comunicações e da rede de transportes sofreram igualmente fortes danos, tal como o turismo, cujas consequências abrangem 59 municípios do Centro. As chamas destruíram total ou parcialmente 38 empreendimentos turísticos e provocaram, na ocasião, o cancelamento de 77% das reservas em unidades hoteleiras, de acordo com a Turismo do Centro, entidade que agrega uma centena de concelhos.

Na agricultura, os danos ascendem a “algumas dezenas de milhões de euros”, tendo pelo menos mais de nove mil agricultores manifestado prejuízos. Em 21 de março, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, revelava que já tinham sido pagos 60 milhões de euros a cerca de 25 mil agricultores da região Centro prejudicados pelos incêndios rurais de outubro de 2017.

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