Pacientes com doenças malignas participaram em projeto de reabilitação psicoemocional

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Mais de uma centena de pessoas com doenças malignas do sangue participaram num programa de reabilitação física e psicoemocional, realizado pela Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL).
O projeto ‘Viver +: Programas de Reabilitação Física e Psicoemocional dos Doentes e Sobreviventes Oncológicos’ decorreu durante setembro, mês de Sensibilização para as Doenças Malignas do Sangue, e este ano foi realizado junto de pessoas entre 25 e mais de 65 anos de idade, informa a APLL, numa nota enviada ao ‘Mundo Português’.
Ao longo do mês, várias atividades, com a participação de profissionais de saúde de diferentes especialidades, proporcionaram aos doentes momentos de interação e informação sobre a saúde e as melhores formas de compreender e combater a sua doença, como programas de exercício, recuperação física e programas de horticultura e culinária.
“Temos a certeza que estamos a marcar positivamente a vida destes doentes, especialmente tendo em conta os mais recentes dados do relatório do Lymphoma Coalition (Coligação do Linfoma), que mostram que quanto mais os doentes estiverem ativamente envolvidos e informados, mais e melhores são os resultados na melhoria da sua qualidade de vida e autogestão da sua doença. Estas pessoas vão ter mais sucesso a gerir a sua própria doença, bem como o seu tratamento, o que leva a melhorias consideráveis na possibilidade de cura ou melhoria da sua condição de saúde”, considerou a presidente da APLL, Isabel Barbosa.
O projeto ‘Viver +’ recebeu em 2018 um prémio monetário da biofarmacêutica Celgene, integrado no Change Makers, o programa internacional de responsabilidade social da empresa que visa reconhecer iniciativas centradas nas pessoas com doença oncológica.

Novas atividades do ‘Viver +’

O prémio permitiu à APLL manter as atividades do projeto, até ao final do ano.
Assim, segundo a Associação, novas atividades passam a estar disponíveis para os doentes, nomeadamente a visita a uma horta biológica, na qual podem identificar os alimentos e temperos que mais podem beneficiá-los.
Em outubro terá início a iniciativa ‘Roda de Conversa’, “que vai permitir juntar doentes e profissionais de saúde de várias áreas, como a psicologia, farmácia e oncologia, em sessões nas quais vão poder falar sobre a sua doença e receber informação útil para a acompanharem, encarando-a positivamente”, explica a nota da APLL.
A associação está ainda a trabalhar no desenvolvimento de webinars para proporcionarem a literacia na saúde destes doentes e o debate sobre as várias particularidades das doenças oncológicas do sangue e outras áreas que impactem a saúde e qualidade de vida dos doentes, tais como os direitos dos doentes oncológicos e impacto das doenças malignas do sangue.
“Fazemos um balanço muito positivo do projeto ‘Viver +’. Houve uma grande adesão por parte dos doentes para participação nas atividades, maior do que aquela que estávamos à espera. Estamos gratos aos profissionais e voluntários dedicados a proporcionar estas boas experiências aos doentes que nos procuram, o que realça a importância do papel das associações de doentes”, destaca Isabel Barbosa.
A APLL revela ainda que até ao final do ano estará disponível um guião para os doentes oncológicos, com informação essencial para ajudá-los nos dia-a-dia e responder a dúvidas que possam surgir.
AAPLL é uma associação sem fins lucrativos, com estatuto de IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), fundada em abril de 2001 por doentes, familiares e profissionais de saúde.
Ana Grácio Pinto

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