Rosa Grilo e António Félix Joaquim, suspeitos no envolvimento na morte do triatleta Luís Grilo, foram ouvidos no Tribunal de Vila Franca de Xira, para primeiro interrogatório judicial.
Os dois, que alegadamente mantinham um caso amoroso, estão indiciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Terá tido “motivações de natureza financeira e também de natureza sentimental” revelou ontem o diretor da Diretoria de Lisboa da Polícia Judiciária, Paulo Rebelo.
“Encontramo-nos ainda a apurar quais as motivações que estiveram subjacentes à prática dos factos. Neste momento, apontam para motivações de natureza financeira e também de natureza sentimental” afirmou Paulo Rebelo.
Crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida
Na quarta-feira à noite, a PJ deteve Rosa Grilo, de 43 anos, e António Félix Joaquim, de 42, suspeitos do envolvimento no crime.
A mulher e o homem estão indiciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e detenção de arma proibida.
Os detidos serão presentes na sexta-feira no Tribunal de Vila Franca de Xira para primeiro interrogatório judicial.
Luís Grilo, de 50 anos, foi dado pela mulher como desaparecido em 16 de julho, tendo na altura sido encetadas várias buscas para o encontrar.
O cadáver foi encontrado em 24 de agosto perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona.
Antes, o telemóvel da vítima tinha sido encontrado nos Casais da Marmeleira, a seis quilómetros de casa, já no concelho de Alenquer, numa zona onde costumava treinar.