Exposição mostra 400 peças de cerâmica industrial portuguesa no Museu do Azulejo

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Uma exposição que reúne uma seleção de cerca de 400 peças pertencentes à coleção particular de António Miranda e José Madeira Ventura, de cerâmica industrial, vai ser inaugurada no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa, na quinta-feira.

De acordo com um comunicado do museu, “Tempos Modernos. Cerâmica Industrial Portuguesa entre Guerras – Coleção A.M. – J.M.V.” é a primeira exposição realizada em Portugal inteiramente dedicada ao design para a indústria cerâmica nacional, da primeira metade do século XX.

Com inauguração marcada para esse dia, às 18:30, a exposição ficará patente até 31 de março de 2019 e procura evidenciar as relações entre a produção cerâmica portuguesa e o contexto internacional, no rescaldo das vanguardas artísticas do início do século XX, centrando-se no período entre as duas Grandes Guerras.

A mostra reúne uma larga amostra de manufaturas representativa do tecido industrial da época, nomeadamente criadas pela Fábrica de Sacavém, Aleluia, Vista Alegre, Massarelos, Lusitânia e Sociedade de Porcelanas de Coimbra, entre outras.

Inclui objetos de várias tipologias: serviços de mesa, candeeiros, floreiras, caixas e figuras, num “sólido conjunto de peças de uso doméstico que apela à memória coletiva do país”.

“Reveladora de um apurado sentido de sistematização”, a coleção foi construída ao longo de várias décadas por António Miranda e José Madeira Ventura.

Historiador da Câmara Municipal de Lisboa, António Miranda foi diretor interino do Museu da Cidade e coordenador do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, onde comissariou, entre outras, as exposições “Varinas de Lisboa – Memórias da Cidade” (2015) e “A Lisboa que teria sido” (2017).

José Madeira Ventura foi coordenador da Biblioteca do Departamento de História da Arte e da Biblioteca Geral/Biblioteca Mário Sottomayor Cardia, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa.

Com aprofundado interesse pela história do design e das artes aplicadas, os colecionadores dedicaram-se a reunir um conjunto de peças demonstrativas da circulação de modelos e contaminação entre a produção cerâmica europeia.

A exposição tem curadoria de Rita Gomes Ferrão, investigadora do Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas-Universidade Nova de Lisboa, autora dos livros “Hansi Staël: Cerâmica, Modernidade e Tradição” (2014) e “Querubim Lapa: Primeira Obra Cerâmica 1954-1974” (2015).

Historiadora de arte e curadora, cujo trabalho se tem centrado no estudo das relações entre a produção de cerâmica portuguesa e o modernismo, em contexto internacional.

Fotografia de arquivo

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