O Oceanário de Lisboa inaugurou a exposição ‘Keep the oceans clean’ (Mantenha os oceanos limpos), feita a partir de lixo marinho em praias e retirado do mar.
São nove instalações artísticas que se distribuem pelo Oceanário de Lisboa e foram criadas a partir de lixo marinho.
A exposição é da autoria de João Parrinha e Xandi Kreuzeder, criadores do projeto ‘Skeleton Sea – Arte do Mar’, e está patente no átrio principal do Oceanário.
Ali, os visitantes poderão contemplar um impressionante peixe feito com chinelos de plástico que vieram parar a uma praia na África do Sul, um enorme polvo construído a partir de lixo encontrado nas praias ou, até, um incrível albatroz construído no Quénia, com lixo marinho, ferro e arame, e que pretende alertar para os perigos a que estão sujeitas as aves marinhas devido à poluição por plástico no oceano.
A poluição marinha tem um enorme impacto nas espécies e ecossistemas marinhos, com a acumulação e deterioração de plástico e outros resíduos no oceano.
“Este facto mobilizou os artistas do ‘Skeleton Sea’ a criar a exposição ‘Keep the oceans clean’, com o objetivo de elevar a consciência e o conhecimento sobre o problema crescente da poluição no oceano e, assim, inspirar o público, através da arte, a proteger os ecossistemas marinhos”, destaca uma nota divulgada pelo Oceanário de Lisboa.
O ‘Skeleton Sea – Arte do Mar’ foi criado em 2005 por João Parrinha, Portugal, Luis de Dios, Espanha, e Xandi Kreuzeder, e nasceu da vontade de três surfistas que, através da sua expressão artística, apostam na sensibilização da população para a necessidade de se envolverem na preservação do oceano.
O Oceanário de Lisboa é um aquário público de referência mundial, reconhecido em 2017 como o ‘Melhor aquário do mundo’ pelo prémio Travellers Choice do TripAdvisor.
Recebe mais de um milhão de visitantes por ano e partilha com a Fundação Oceano Azul a missão de promover o conhecimento do oceano, sensibilizando para sua conservação através da alteração de comportamentos.
O Oceanário de Lisboa desenvolve ainda atividades educativas, colabora em projetos de investigação científica e de conservação da biodiversidade marinha que promovem o desenvolvimento sustentável do oceano.