O rastreio de diagnóstico precoce de cancro de pele é realizado pela da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a Buondi e o Instituto de Socorros a Náufragos
A parceria entra as duas entidades e a marca de cafés vai levar a nove praias portuguesas ações de diagnóstico precoce de cancro de pele.
Sob o mote ‘Qual é a intensidade da tua proteção? Protege a tua pele’, a iniciativa visa sensibilizar os portugueses para os riscos da exposição solar.
A Buondi vai instalar um toldo nas praias, onde um médico dermatologista efetuará o despiste de lesões na pele e reforçará os cuidados a ter com o sol ensinando e promovendo a realização do autoexame.
O meso espaço será ainda palco de atividades lúdicas para toda a família, “desde jogos tradicionais a livros para colorir com as quais se pretende incentivar as pessoas a divertirem-se à sombra e a protegerem-se do sol”, informa uma nota divulgada pela empresa.
Com base na previsão de que em 2018 sejam diagnosticados 12 mil novos casos de cancro, em que 1000 serão melanomas, Rui Oliveira Soares, médico Dermatologista da Liga Portuguesa Contra o Cancro afirma que a campanha desenvolvida em parceria com a Buondi e o Instituto de Socorros a Náufragos “tem dois objetivos principais”.
“O primeiro objetivo foca-se na prevenção primária, que significa explicar à população o que podem fazer para reduzir o risco de terem cancro, por outro lado e complementando, existem ações de diagnóstico precoce do cancro da pele, que consistem na observação com o objetivo de encontrar sinais que sejam perigosos e potencialmente geradores de cancro, ou que já sejam cancro e que devem ser assistidos e tratados”, refere Rui Oliveira Soares.
O especialista refere ainda que a aposta nas ações de diagnóstico advém do facto de a pele ser um órgão exposto. “Bastará uma observação cuidada por parte do dermatologista para encontrar esta forma de cancro”, explica.
O dermatologista lembra que a grande maioria dos cancros de pele quando diagnosticados precocemente “têm uma taxa de cura muito alta, quase de 100%, mesmo no cancro mais grave, o melanoma”.