Joaquim Ramos é o novo diretor do Instituto Português do Oriente

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A Assembleia-Geral do Instituto Português do Oriente (IPOR) designou como novo diretor Joaquim Coelho Ramos.
Licenciado em Direito, Joaquim Ramos é pós-graduado em Cultura Portuguesa Contemporânea, mestre em Português Língua Estrangeira/Língua Segunda e doutorado em Filologia Portuguesa, ramo de Linguística.
O até agora leitor do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua (Camões, I.P.) na República Checa vai iniciar o mandato no IPOR a 1 de setembro próximo.
“Esta designação surge na sequência do término de mandato do atual diretor do IPOR, João Laurentino Neves, a quem a Assembleia-Geral consagrou um Voto de Louvor pelo excelente trabalho exercido na gestão do IPOR ao longo dos últimos seis anos”, refere uma nota de imprensa do Camões, I.P. enviada ao ‘Mundo Português’.
Desde 2006 até à atualidade, Joaquim Ramos tem exercido as funções de Leitor de Português na Universidade Masaryk de Brno em acumulação com Universidade de Palacký em Olomouc e Universidade Carolina de Praga.
Distinguido com a Medalha de Mérito do Decanato da Faculdade de Letras da Universidade Carolina em Praga, foi presidente do cluster EUNIC, em Praga, de 2011 a 2013 e coordenador da secção de diplomacia e relações externas do grupo EUNIC (European Union National Institutes for Culture), em Praga, de 2013 a 2015.

Doze anos na República Checa

Numa entrevista publicada no ‘Mundo Português’, em setembro de 2016, Joaquim Ramos afirmava que o projeto que abraçou em 2006 na República Checa, relacionado com o ensino da língua portuguesa a nível universitário, era “francamente positivo” por vários fatores, entre os quais “o prazer de participar na formação de dezenas de alunos, de acompanhar a sua entrada no mercado de trabalho, de ver os cidadãos em que se transformam e a forma como participam nas suas comunidades”.
Fez questão de dizer que o seu trabalho enquanto leitor “foi sempre realizado em equipa” e com o apoio permanente dos bolseiros Fernão Mendes Pinto (que o Camões I.P. apoia na República Checa).
De entre os projetos em que participou, destacava o desenvolvimento do Centro de Língua Portuguesa naquele país, “como pólo de referência e âncora do ensino do português e das culturas dos países da CPLP”, e a visibilidade de Portugal no contexto da rede EUNIC, recordando que o Camões I.P. presidiu em Praga ao grupo checo, composto por institutos de referência como o Goethe, o Cervantes, o British Council ou o Institut Français.
Ciente de que “as instituições de ensino superior na República Checa têm vindo a reconhecer cada vez mais importância à língua portuguesa”, Joaquim Ramos defendia que essa talvez tenha sido a grande conquista da equipa que coordenou nos últimos 10 anos: “o reconhecimento de uma língua que tem um enorme potencial para ser, de facto, um projeto de vida”.
Ana Grácio Pinto

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