Dentro de um vasto rol de atividades a Fundação Maria Dias Ferreira sediada no concelho de Ferreira do Zêzere tem-se distinguido pela edição editorial e apoio à edição de novos livros. E já são um vasto espólio de um riqueza literária e documental, sobre pessoas do concelho, instituições, profissões, usos e costumes, tradições. Neste campo este concelho honra-se de ter uma Fundação cujo presidente do Conselho de Administração é o Engº Jose Afonso Oom Ferreira de Sousa. A Fundação Maria Dias Ferreira é uma entidade vocacionada para a promoção de iniciativas nos domínios social e cultural no concelho de Ferreira do Zêzere.
Desde os mais recentes lançamentos como “Artes e Ofícios tradicionais do concelho de Ferreira do Zêzere”da Coleção “Etnografia, Tradições e Saberes do Concelho de Ferreira do Zêzere” à Coleção “Lendas & Narrativas de Ferreira do Zêzere” a “Ferreira do Zêzere inspira Alfredo Keil” uma Coleção “Lendas & Narrativas de Ferreira do Zêzere” em que Alfredo Keil, figura importante na história de Portugal, revela as suas três grandes paixões e como Ferreira do Zêzere, a sua paisagem e as suas gentes, lhe serviram de inspiração. A composição do Hino nacional, a escrita de Tojos e Rosmaninhos: Contos da Serra e a pintura de inúmeros quadros…, o livro “Ferreira do Zêzere inspira Alfredo Keil”, com texto da autoria de Ana Godinho e ilustrações de Élia Ramalho, é um dos livros da coleção “Lendas & Narrativas de Ferreira do Zêzere”. Esta coleção Esta coleção é composta por 12 livros que agregam as histórias, lendas e contos mais significativos do concelho de Ferreira do Zêzere, contribuindo, assim, para a divulgação do rico património cultural aqui existente. Na etnografia temos o”Danças e Cantares tradicionais do concelho de Ferreira do Zêzere” em que após a publicação, em 2015, do primeiro livro da coleção dedicada ao património etnográfico ferrei¬rense, com o tema “Trajes tradicionais do concelho de Ferreira do Zêzere”, a Fundação Maria Dias Ferreira, em parceria com a Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere, publicou em 2016 um novo livro desta coleção com o título “Danças e Cantares tradicionais do concelho de Ferreira do Zêzere”. Da autoria dos etnógrafos e folcloristas José Joaquim Ferreira Marques e Rosária Tendeiro Tarana Marques, a obra apresenta uma compilação das danças e dos cantares tradicionais ferreirenses recolhidos pelos três Ranchos Folclóricos do concelho e por alguns particulares. E sobre personalidades e vultos aí temos “José Martinho – do sonho à obra” , em que a Fundação decidiu, em 2014, lan¬çar um livro sobre a vida e obra de José Martinho da Conceição Alves (mais conhecido como José Martinho), ilustre ferreirense, natural da freguesia da Igreja Nova do Sobral. José Martinho foi um homem sério e austero, uma “força da natureza” que nada quis para si, mas que quis tudo para os outros. E que viveu com o sonho, por vezes contra tudo e contra todos, de fazer algo pela sua terra que unisse e agregasse as pessoas, o que veio a concre-tizar-se, num primeiro momento, na constituição da Associação Igrejanovense de Melhoramentos (AIM) e, mais tarde, no Lar e Centro de Dia da Igreja Nova, obra notável que ele soube concretizar, depois de a sonhar.
Com a publicação “José Martinho – do sonho à obra”, da autoria de Francisco Salgueiro e de Cátia Salgueiro. Esta prossegue o seu propósito de divulgar a ação e a benemerência das mais destacadas figuras da sociedade ferreirense ou ao livro “Guilherme Soeiro: fragmentos de uma vida exemplar” – 2012
Com a realização, em 2012, da obra “Guilherme Soeiro: fragmentos de uma vida exemplar”, da autoria de Paulo Alcobia Neves e de Cátia Salgueiro, a Fundação Maria Dias Ferreira quis divulgar a ação e a benemerência de um dos mais destacados vultos da sociedade ferreirense do século XX, Guilherme Felix de Faria Soeiro, que foi edil, pedagogo, farmacêutico, agricultor e dirigente associativo.
O seu prestígio, dedicação e empreendedorismo fizeram com que ascendesse quase naturalmente ao cargo de Presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere em 1949, cargo que desempenhou até 1961.
Ao longo dos seus lúcidos 93 anos de existência e benemerência, Guilherme Soeiro obteve o reconhecimento de diversas instituições, merecendo maior destaque a distinção que lhe concedeu o Governo da República conferindo-lhe o Grau de Oficial da Ordem de Cristo a 13 de julho de 1961. Temos depois o livro “António Baião: de Ferreira do Zêzere à Torre do Tombo” – 2011Por ocasião do cinquentenário do falecimento do Dr. António Baião, a Fundação Maria Dias Ferreira quis prestar uma homenagem a este ilustre historiador de origem ferreirense, através da publicação de um livro que desse a conhecer às gerações vindouras a sua vida e a sua obra. Assim nasceu o livro intitulado “António Baião: de Ferreira do Zêzere à Torre do Tombo”, publicado em 2011, da autoria dos historiadores Ana Cristina da Costa Gomes e Paulo Alcobia Neves. Esta publicação contempla dados inéditos da biografia, bibliografia, genealogia e outras informações deste ilustre ferreirense, antigo diretor da Torre do Tombo.
“JOSÉ CRISTOVÃO – O construtor de sonhos”

O autor do livro à esquerda com o industrial hoteleiro José Cristovão e sua esposa ( Foto António Freitas)
Surge agora e com lançamento para o dia 28 de Julho (Sábado) pelas 17H00 na sede da Fundação na Cerejeira um livro que se impunha e, de autoria de José Afonso Ferreira de Sousa que levou dois anos de árduo trabalho de ouvir, registar, pesquisar ao grande industrial hoteleiro e construtor civil e figura do concelho de Tomar e Ferreira do Zêzere, ( Hotel dos Templários, e Lago Azul em Albufeira Castelo Bode) Cascais, ( Hotel Cascais Miragem) Lisboa e Luanda – a biografia de José Cristovão e cujo livro da sua vida, era um sonho dos filhos, mas que o próprio, não queria por ser um homem simples, que não renega as suas origens, humilde, de esmerada educação e postura e que não esqueceu os seus concelhos de nascimento e paixão, sendo um grande investidor, um grande empregador e que catapultou para o campo turístico, quando o turismo era miragem o concelho de Tomar e Ferreira do Zêzere, entre outros e que como benemérito merece um livro, as homenagens que tem sido agraciado e, porque não uma estátua como o seu amigo e ex-sócio já falecido José Martinho da Conceição Alves.
Homens que marcaram uma época e que deixam muitas saudades quando partem e que fazem parte dos grandes investidores nacionais, empreendedores e que souberam transmitir o legado para as gerações de filhos
António Freitas
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