Aldeia histórica de Marialva celebra lenda com três dias de festa

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A origem da lenda de ‘Maria Alva, Pés de Cabra’ perde-se no tempo e está relacionada com o próprio nome da aldeia de Marialva.

De 20 a 22 de julho, a aldeia histórica de Marialva vai estar em festa para celebrar a lenda de ‘Maria Alva, Pés de Cabra’ com concertos musicais, visitas guiadas encenadas pela aldeia, oficinas artesanais entre outras ativiades
Os mercados e a gastronomia, os passeios equestres, um jantar comunitário e uma peça de teatro sobre o tema com atores locais, complementam o programa, que tem entrada gratuita.
A iniciativa ‘Maria Alva, Pés de Cabra’ é o quinto momento do ciclo de eventos ‘12 em Rede – Aldeias em Festa’, que leva a cultura e a animação às 12 Aldeias Históricas de Portugal.
Esta é uma iniciativa das Aldeias Históricas de Portugal e do Município de Mêda, apoiada pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
As oficinas Saberes e Sabores são atividades sujeitas a pré-inscrição dos participantes, no máximo de 15 pessoas.
O pão será confecionado por habitantes locais em fornos artesanais, com a participação dos inscritos, bem como o esparregado de favas com borrego e o galo na panela de ferro. No final, os participantes almoçam o que cozinharam.
O jantar comunitário ‘Os Sabores da Dama’ é também sujeito a pré-inscrição.
Mais informações em www.cm-meda.pt, pelo telefone 279 883 525 ou pelo email cultura@cm-meda.pt.

aldeia histórica de Marialva
e 20 a 22 de julho, Marialva vai estar em festa para celebrar a lenda de ‘Maria Alva, Pés de Cabra’

Uma lenda e uma aldeia

A origem da lenda de ‘Maria Alva, Pés de Cabra’ perde-se no tempo e que está relacionada com o nome daquela aldeia histórica.
Foi sendo transmitida de gerações em gerações e conta a estória de Maria Alva, uma linda donzela moura. A beleza do seu rosto não deixava indiferente ninguém que passasse à janela de sua casa.
Mas a todos os que lhe propunham casamento, e eram muitos, respondia que se casaria com quem lhe oferecesse uns sapatos feitos à medida. Muitos tentavam, mas nenhum acertava com o tamanho dos pés da jovem.
Um dia, um sapateiro engendrou um estratagema: convenceu a criada de Maria Alva a espalhar farinha aos pés da cama da dama, de forma a fixar a marca, e o tamanho, dos seus pés.
E tudo correu como eles planearam, pela manhã quando Maria Alva se levantou, e saiu para dar o seu passeio, a criada chamou Baltazar e os dois contemplaram as marcas dos pés da belíssima Maria Alva.
Mas para sua surpresa, o sapateiro, ao ver as marcas deixadas na farinha, percebeu que Maria Alva nascera com… pés de cabra.
Baltazar em vez de ir para sua casa fazer os sapatos para a Maria Alva foi para a rua e apregoando dizia:
– Maria Alva tem corpo de gente e pés de cabra! Maria Alva tem corpo de gente e pés de cabra!
Maria Alva ouviu aquilo subiu à torre do seu palácio e perguntou:
– Ó Baltazar a quantos te vais gabar?
– A quantos vir e encontrar. Respondeu ele.
Maria Alva não quis ouvir mais nada subiu ao cimo da torre e de lá se atirou morrendo instantaneamente.
E assim a aldeia herdou o seu lindo nome que hoje tem de ‘Marialva’.

Ana Grácio Pinto

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