As exportações da indústria têxtil e vestuário portuguesa aumentaram 2,2 por cento, para 2,25 mil milhões de euros, entre janeiro e maio deste ano, face ao período homólogo de 2017, destacando-se as matérias têxteis com um crescimento de 2,8 por cento, divulgou a associação setorial.
Segundo a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), nos primeiros cinco meses do ano também as exportações de vestuário cresceram, 2,2 por cento, assim como as de têxteis-lar e outros artigos têxteis confecionados, que evoluíram 0,7 por cento.
“Itália destaca-se como o cliente que mais cresceu, neste período, em termos absolutos, registando um valor de praticamente 34 milhões de euros, ao que corresponde uma evolução percentual de 33 por cento”, destaca, acrescentando que a evolução neste país “acaba por compensar algumas diminuições registadas em mercados importantes como a Espanha e os EUA, que registaram, ambos, quebras na ordem dos 4 por cento”.
Para além da Itália, também a França (com um acréscimo de 13 milhões de euros e uma taxa de crescimento de 4,5 por cento) e os Países Baixos (com um acréscimo de 9,4 milhões de euros e uma taxa de crescimento de 11,6 por cento) registaram “um bom desempenho”.
Já fora de Europa, a ATP destaca as vendas para a China, que aumentaram 7,8 milhões de euros (equivalentes a mais 53,9 por cento).
No final de maio, o saldo da balança comercial dos têxteis e vestuário era positivo em 526 milhões de euros.
Exportações do têxtil e vestuário somaram 2,25 mil ME de janeiro a maio
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