A segunda fase da operação de resgate das crianças e do treinador presos na gruta Tham Luang, na Tailândia, já começou. Os mergulhadores estão nos túneis e há cinco ambulâncias à entrada da gruta, noticia a rede de televisão norte-americana CNN
Há uma hora e meia atrás, a rede de televisão norte-americana CNN noticiou o regresso das ambulâncias à entrada da gruta.
“Pelo menos cinco ambulâncias regressaram à entrada da gruta Tham Luang, enquanto os mergulhadores fazem o ser percurso através de túneis inundados para alçançar os oito rapazes e o seu treinador, que ainda estão presos (na gruta)”, revela a CNN.
A segunda fase da operação de resgate das crianças e do treinador presos na gruta Tham Luang, na Tailândia, começou há poucas horas, com a chegada ao local das equipas de salvamento, que expressaram confiança no sucesso da missão.
Sem autorização para falarem, junto ao ‘acampamento’ que dá apoio logístico às equipas, limitaram-se a mostrar os polegares para cima, antes de partirem para a gruta localizada a cerca de dois quilómetros e cujo acesso está bloqueado aos meios de comunicação social.
No horizonte, a neblina, mas sobretudo a chuva que as autoridades tailandesas tanto temem, ‘escondem’ a gruta da qual, no domingo, as equipas de resgate conseguiram retirar quatro dos 13 elementos da equipa de futebol Wild Boars que ficaram presos na gruta Tham Luang, situada na província de Chiang Rai, no norte da Tailândia, junto à fronteira com Myanmar (antiga Birmânia) e o Laos.
Mas uma manhã sem chuvas fortes, depois de uma noite que fez justiça ao tempo das monções que se vive neste período no Sudeste Asiático, está hoje e para já a afastar os piores receios das autoridades tailandesas.
Para já, mantém-se o silêncio sobre a missão de resgate das oito crianças e do treinador, mas as declarações desta manhã, pelas 10h30 (04h30 em Lisboa) do ministro do Interior da Tailândia estão a criar expectativas quanto ao sucesso da missão.
Anupong Paojinda não só informou que são os mesmos mergulhadores que estão a tentar executar a extração, uma vez que conhecem já o caminho, as condições da gruta e o que fazer, mas também que as crianças estão saudáveis, embora estejam a ser realizados exames médicos mais detalhados.
O grupo é composto por rapazes com idades entre os 11 e os 16 anos, e o seu treinador, de 25 anos. Foram explorar a gruta depois de um jogo de futebol no dia 23 de junho.
Na altura, as inundações resultantes das monções bloquearam-lhes a saída e impediram que as equipas de resgate os encontrassem durante nove dias, uma vez que o acesso ao local só é possível via mergulho através de túneis escuros e estreitos, cheios de água turva e correntes fortes.
O local onde os jovens ficaram presos situa-se a cerca de quatro quilómetros da entrada da gruta, num complexo de túneis com zonas muito estreitas e alagadas pelas chuvas da monção que afetam a zona, o que obriga a que parte do percurso tenha de ser feito debaixo de água e sem visibilidade.
Nas operações de socorro participam 90 mergulhadores, 40 tailandeses e 50 estrangeiros.