António Folha foi hoje apresentado como o treinador do Portimonense para as próximas duas temporadas, assumindo pela primeira vez o “grande desafio” de orientar uma equipa da I Liga portuguesa de futebol.
“É um grande desafio, mas foi um projeto que me aliciou quando me foi apresentado, sabendo que o desafio é grande, porque a equipa fez dois anos de grande qualidade sob o comando de Vítor Oliveira”, disse aos jornalistas António Folha, durante a apresentação em Portimão.
O treinador, de 47 anos, que nas últimas temporadas orientou a equipa do FC Porto B na II Liga, terminando a época passada no sétimo lugar, com 58 pontos, assinou um contrato por duas temporadas com o emblema algarvio, estreando-se como treinador principal numa equipa do escalão principal do futebol.
De acordo com o treinador, “existiam vários clubes interessados” na sua contratação, fruto do trabalho que a equipa técnica demonstrou ao serviço dos portistas nas duas últimas temporadas, tendo a escolha recaído no Portimonense, devido ao projeto “solidificado para fazer crescer jogadores e potenciar a equipa”.
“Quando me foi proposta esta oportunidades não olhei para trás, embora sabendo que é um grande desafio dar continuidade ao trabalho que foi feito e o de manter o clube na I Liga”, sublinhou.
Folha assegurou que os objetivos passam “por criar uma equipa que entre para ganhar em todos os jogos e que jogue em qualquer estádio sem medo dos adversários e sem medo de perder”.
“Sabemos que não vamos ganhar muitas vezes, mas quando isso acontecer, teremos de trabalhar mais”, frisou Folha, acrescentando que é um treinador que está habituado a ganhar e que não lida “muito bem com as derrotas”.
Na opinião do treinador, para se conseguir uma equipa equilibrada e competitiva, “é necessário que se trabalhe ao máximo nos treinos dia após dia, sendo isso que se exige dos jogadores”.
“Esse é o meu lema, o método em que acredito. A equipa tem de melhor a cada dia”, destacou.
Folha disse ainda que o Portimonense tem um excelente plantel, “com jogadores de grande qualidade e fruto do esforço que tem sido feito para manter a base da equipa ao longo das últimas épocas”.
O treinador disse ainda que ao chegar ao Portimonense e à I Liga, a sua ambição, “como a de qualquer treinador, passa por chegar a um dos chamados clubes grandes”.
“Ainda é muito cedo para pensar nisso, porque esses passos são muito grandes e eu ainda sou muito pequenino”, gracejou.
Por seu turno, o presidente da SAD do Portimonense, Rodiney Sampaio, disse aos jornalistas que a contratação de Folha “não foi fácil, devido ao interesse de outros clubes, tendo o projeto sido um dos fatores que pesou na decisão do técnico”.
“É um treinador com grandes capacidades e aquele que achamos que melhor serve o nosso projeto”, concluiu.