Até ao final do mês de Junho será definindo um cabaz de produtos que o governo quer tornar menos prejudiciais à saúde, para isso está a negociar com o setor agroalimentar novas formas de cortar no açúcar, nas gorduras e no sal e espera um acordo para muito breve, dizendo-se confiante na “abertura” tanto da indústria como da distribuição.
Refere o secretário de Estado adjunto da Saúde Fernando Araújo “ O governo está ainda a estudar a possibilidade de introduzir novos escalões na tributação das bebidas açucaradas e destaca o “enorme sucesso” do chamado “imposto Coca-Cola”.
O objectivo, refere é estimular a “indústria a inovar” para reduzir o açúcar, permitindo que bebidas com oito gramas de açúcar, por exemplo “possam ser reformuladas” para assim “reduzir tributação associada a essas bebidas”.
Pretende-se ao longo de três anos, de forma faseada, atingir os valores de consumo de açúcar e gorduras recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O total diário de açúcar adicionado aos alimentos não deveria ultrapassar as seis colheres de chá de açúcar, mas uma lata de refrigerante tradicional pode conter até 10 colheres de chá de açúcar.
Portugal é alvo de uma verdadeira “epidemia de diabetes hipertensão e obesidade”, alerta o secretário de Estado.