A intervenção do deputado para Paulo Pisco no Congresso da Batalha
Paulo Pisco deputado eleito pelo PS pelo círculo da Europa apresenteou a seguinte moção no Congresso do PS realizado na Batalha, no passado fim de semana “Caros camaradas das secções do PS no esttrazendo para o arco da responsabilidade política o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda, que contribuíram de forma prática para a estabilidade institucional e para o progresso económico e social. Virtuoso, porque demonstrou que os socialistas são bons gestores da economia, colocando-a ao serviço das pessoas. Virtuoso porque cumpriu as promessas de campanha, ao contrário do anterior governo do PSD que mentiu em toda linha.
Virtuoso porque tornou estável e previsível a vida das famílias e das empresas e soube afirmar o humanismo, a tolerância e o respeito pela diferença. Eu chamaria a este governo um governo virtuoso. Virtuoso porque aprofundou a democracia,
Virtuoso ainda porque soube afirmar Portugal no mundo e compreender como nenhum outro a importância das comunidades portuguesas. Saúdo aqui esta sensibilidade muito particular numa linha de governação que vai do Primeiro-Ministro, ao Ministro dos Negócios Estrangeiros e ao Secretário de Estado das Comunidades, que deram projeção ao extraordinário potencial dos portugueses residentes no estrangeiro e, mais do que isso, souberam compreender a sua necessidade de reconhecimento e valorização, para se envolverem mais no destino de Portugal. As nossas comunidades são um trunfo de primeira importância para o desenvolvimento do país, para combater o despovoamento e a progressiva perda de atratividade de uma boa parte das regiões do interior.
Na linha do que defende a moção do Secretário-Geral, considero que os desafios mais sérios que o país tem de enfrentar no futuro imediato, a par da necessária atualização científica e tecnológica permanente, são o declínio demográfico e a perda de atratividade dos territórios do interior, que vão morrendo aos poucos, enquanto no litoral o sobrepovoamento de algumas zonas prejudica a qualidade dos serviços e a vida de cada um.
É preciso uma estratégia radical em investimentos e em ideias para atrair pessoas, empresas e profissionais para o interior, com políticas e programas que facilitem a recuperação demográfica. Um contributo importante pode ser dado com um apoio decidido ao regresso dos portugueses residentes no estrangeiro, como proponho na moção de que sou o primeiro subscritor, e com a vinda de estrangeiros que possam encontrar em Portugal as mesmas oportunidades que milhões de portugueses tiveram quando emigraram(…)