Nova administração da Tapada do Chaves aposta em vinhos únicos de um Alentejo distinto

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Na encosta da Serra de São Mamede, sobre um maciço de granito ergue-se um monte e estende-se uma vinha antiga com mais de 100 anos. Nos arredores de Portalegre, em terras do Alto Alentejo, a ‘Tapada do Chaves’ é uma propriedade que dá origem a vinhos de qualidade reconhecidos há quase um século.

É neste Alentejo, no qual a altitude e a amplitude térmica, em conjunto com uma composição de solos única, originam um dos terroirs mais exóticos do país, que são produzidos os vinhos Tapada do Chaves, um caso único no panorama alentejano.
Associados a uma forte tradição familiar e a uma história de paixão e dedicação à terra, os vinhos ‘Tapada do Chaves’ têm origem nas vinhas da propriedade que lhes dá o nome. Desde o início da sua história têm reunido um invejável palmarés de prémios e distinções que ainda hoje se podem observar nas diferentes salas que compõem a adega histórica da propriedade.
Destes afamados vinhos glorificava-se a boa frescura, sem prejuízo de um corpo generoso e aveludado. A longevidade destes vinhos, sobretudo dos tintos, é também uma das suas glórias.
No final dos anos 80 do passado século, aquando do reconhecimento de Portalegre como região de “Indicação de Proveniência Regulamentada” apta à produção de VQPRD (Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Determinada) a par de Borba, Redondo, Reguengos e Vidigueira, o ‘Tapada do Chaves’ conquistou um lugar privilegiado entre as marcas de vinho do Alentejo.
Foi também graças à excelência dos vinhos ‘Tapada do Chaves’ e ao seu reconhecimento que se ficou a dever a afirmação do Alentejo enquanto região produtora de vinhos de qualidade que hoje mais que justificam a Denominação de Origem Controlada.

Relançar vinhos de prestígio

A adega permite aliar as tradicionais técnicas de vinificação às mais modernas tecnologias, garantindo qualidade e tipicidade aos seus vinhos. Pela sua estrutura e construção permite que a totalidade dos trabalhos seja feita por gravidade, evitando operações de bombagem excessiva, extraindo, com suavidade, da uva apenas o que beneficia o vinho.
Na sua cave estagiam, em barricas de carvalho português e francês, os vinhos tintos.
Além das marcas e do prestígio que as acompanha, a herdade tem 60 hectares de terra e 32 de vinhas, 23 dos quais de castas tintas – dos celebrados vinhos dos anos 70, 80, 90… –, e 9 hectares de brancas, incluindo duas das mais velhas parcelas de vinha do Alentejo, ainda em produção, num terroir fortemente influenciado pela orografia (serra de São Mamede) e pela cobertura agroflorestal, que determina a qualidade e a tipicidade dos vinhos aí produzidos.

“Os ‘Tapada do Chaves’ são vinhos com um potencial de envelhecimento diferente, são vinhos com características completamente distintas de todos os produzidos mais a Sul”, explicou José Mateus Ginó

A nova administração da ‘Tapada do Chaves’ pretende relançar os vinhos produzidos na propriedade e retomar a fama que outrora alcançaram. “Os vinhos Tapada do Chaves sempre foram dos mais prestigiados em Portugal. Reconhecidos pela genuinidade e qualidade, conquistaram uma aura mítica, estando entre os eleitos por uma elite de consumidores e enófilos de Portugal ao Brasil” referiu a empresa. É essa genuinidade que a nova administração pretende agora devolver aos vinhos “Tapada do Chaves”.

José Mateus Ginó – Administração da Tapada do Chaves

José Mateus Ginó referiu ao jornal ‘Mundo Português’ que “o ‘Tapada do Chaves – Vinhas Velhas’ tem origem nas duas vinhas mais velhas existentes no Alentejo, uma data de 1901 (vinha velha tinta) e outra de 1903 (vinha velha branca). São as duas vinhas registadas no Alentejo com mais idade. É uma ótima referência para Portalegre.”
Acerca da afamada e reconhecida qualidade dos vinhos aqui produzidos o engenheiro acrescentou confiante que “posso garantir que este vinho será um dos ícones dos vinhos em Portugal. Temos tido já algumas aproximações por parte dos jornalistas da especialidade e todos eles se têm rendido porque realmente é um vinho de exceção.
“Estamos a falar de um Alentejo que é completamente diferente daquele que conhecemos. Este é um Alentejo diferente e os ‘Tapada do Chaves’ são vinhos com um potencial de envelhecimento diferente, são vinhos com características completamente distintas de todos os produzidos mais a Sul”, destacou.

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