Finalmente o Ministério das Finanças lançou uma nova aplicação para facilitar o pagamento de impostos, tanto a quem está fora de Portugal, como quem cá reside.
Milhares de portugueses que residem fora de Portugal, e que têm imóveis e carros em Portugal, deparavam-se todos os anos com a questão de pagar os seus impostos, como IMI ou IUC.
Finalmente o Ministério das Finanças lançou uma nova aplicação para facilitar o pagamento de impostos, tanto a quem está fora de Portugal, como quem cá reside.
O novo sistema permite consultar a situação fiscal, saber os impostos em cobrança e aqueles cujo prazo de pagamento já passou. A aplicação permite ainda acompanhar os reembolsos.
O Fisco tornou ainda possível o pagamento de impostos por débito direto e esta é a grande “revolução”. Ficando autorizado e agendado os impostos a pagar não temos que nos preocupar.
Pagar com débito direto
O Portal das Finanças apresenta agora outra novidade. O utilizador pode escolher pagar os seus impostos por débito direto, uma prática já recorrente nas faturas de serviços mas que ainda não era explorada pelo Fisco.
O Ministério das Finanças permite o pagamento via débito direto do IRS, IRC, Imposto Único de Circulação e Imposto Municipal sobre Imóveis.
No Portal das Finanças, o contribuinte deve criar uma autorização para cada imposto. Em cada autorização, o contribuinte escolhe se pretende que o débito direto seja recorrente ou pontual e para que imposto é que deve ocorrer.
Pode ainda definir o montante e o período máximos autorizados. É possível também cancelar o débito direto no website da Autoridade Tributária e Aduaneira.
Na apresentação destas novas ferramentas, o ministro das Finanças defendeu que o débito direto “vai evitar coimas e custas associadas por falta de pagamento de impostos nos prazos legais”.
Mário Centeno assinalou que o Fisco cobrou 54 milhões de euros em 2017 em coimas relacionadas com atrasos no pagamento de Imposto Único de Circulação.
Portanto no site peça a sua senha de acesso e lembre-se que a mesma tem que ser mudada, por questões de segurança, de dois em dois anos, para não ficar inoperacional.
Depois, num computador, e sem sair de casa, faça o que leva horas de espera numa repartição de Finanças.
Também o Fisco prevê poupar com o novo sistema. A ministra da Modernização Administração espera poupar “2,9 milhões de euros” e “7.145 horas de trabalho”.
Mário Centeno explicou que o Fisco gasta, em média, 86 cêntimos na cobrança de impostos que são pagos através da rede multibanco. O valor é quatro vezes superior ao custo que a operação de débito direto representa para o Estado: 20 cêntimos, segundo os números do governante.