A sétima edição do ‘Bioinformatics Open Days’ leva até à Universidade do Minho (UMinho), de hoje a sexta-feira, vários especialistas no estudo da relação entre a informática e a biologia na investigação científica
A iniciativa é uma colaboração conjunta dos alunos de mestrado em bioinformática e biologia computacional da Universidade do Minho e da da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e decorre de hoje a sexta na UMinho, em Braga.
O ‘Bioinformatics Open Days’ vai reunir vários especialistas no estudo da relação entre a informática e a biologia na investigação científica, ou seja, a Bioinformática e Biologia Computacional. É o Bioinformatics Open Days 2018, uma iniciativa promovida pelo CEB que acontece de 14 a 16 de março no Campus de Gualtar.
“Durante os três dias do evento, vão passar pela Universidade do Minho vários investigadores, destacando-se Emanuel Gonçalves, que tem vindo a estudar novas terapias para o tratamento de células cancerígenas, Dina Ruano, que tem realizado trabalho de investigação relacionado com o cancro no Centro Médico da Universidade de Leiden, na Holanda, e ainda Francesca Ciccarelli, que coordena um programa para estudos relacionados com o cancro na King’s College, em Londres”, informa a UMinho.
A estes, juntam-se ainda Pablo Moreno, membro do projeto PhenoMeNal e Erida Gjini, do Instituto Gulbenkian de Ciência.
Lançado em 2012, o ‘Bioinformatics Open Days’ tem na edição deste ano como principais objetivos, divulgar projetos de investigação nas áreas de bioinformática e biologia computacional, promover um contacto mais próximo entre estudantes, professores e investigadores de áreas associadas e permitir uma troca de conhecimentos que se podem revelar uma mais-valia.
“A bioinformática e a biologia computacional são áreas que têm vindo a tornar-se cada vez mais necessárias com a recorrente aposta na investigação médica com tecnologia avançada, com uma forte procura de profissionais por parte do mercado de trabalho”, destaca a UMinho.
Numa nota de imprensa, a instituição de ensino superior sediada em Braga defende ser fundamental que quem trabalhe nesta área “tenha um perfil profissional que conjugue o trabalho de um informático com conhecimentos avançados de biologia, estatística e matemática, uma vez que o desafio é desenvolver métodos estatísticos e sistemas informáticos que tratem grandes quantidades de dados”.
O evento decorre no Centro de Engenharia Biológica (CEB) da Universidade do Minho, um centro de investigação altamente tecnológico que atua nas áreas da Biotecnologia e Bioengenharia. A atividade de investigação do CEB concentra-se nos setores ambiental, da saúde, industrial e alimentar.
Desde 2002, o CEB tem vindo a ser distinguido com o grau ‘Excelência’, dando provas da sua ação nas áreas da Biotecnologia e Bioengenharia.
No Centro de Engenharia Biológica estão presentes mais de 350 investigadores, de 30 nacionalidades diferentes. De realçar ainda que das 40 spinoffs existentes na UMinho, 15 delas têm origem no CEB.