Nos próximos dias e até ao início da próxima semana haverá um agravamento “significativo” do estado do mar em todo o território nacional, alertam a Marinha e a Autoridade Marítima Nacional.
Segundo o alerta da Marinha e da Autoridade Marítima Nacional, a região dos Açores será afetada já a partir de hoje, 8 de março.
Na região da Madeira, o mar agitado e a forte ondulação vão começar a sentir-se a partir de amanhã, 9 de março, e no continente a partir da madrugada de sábado, dia 10 de março.
A passagem de mais uma tempestade atlântica “de intensidade excecional”, vai trazer vento muito forte de 80 a 100 km/h e ondas “com altura significativa” de 6 a 12 metros e máximos superiores a 15 metros, informa o comunicado enviado ao ‘Mundo Português’.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), o pico desta tempestade vai situar-se entre a madrugada de sábado, 10 de março, e a madrugada da próxima segunda-feira, 12 de março, “com particular foco em toda a costa oeste de Portugal Continental, bem como nas costas norte das ilhas dos arquipélagos da Madeira e dos Açores”.
“O centro da tempestade vai passar a norte do território nacional, revelando uma depressão muito acentuada e que imprimirá vento e ondulação excecional em toda a bacia do Atlântico Norte”, revela ainda a AMN, que alerta a população para a ocorrência momentos em que o mar irá galgar a linha de costa, em particular durante as fases de preia-mar.
A Autoridade Marítima Nacional e a Marinha reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução.
Lembram ainda para a necessidade de reforçarem “a amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas”.
Para a população em geral o alerta vai no sentido de se evitar passeios junto ao mar, principalmente próximo dos molhes das entradas das barras e zonas nas praias junto à água, e a prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima, “sendo essencial que assumam uma postura preventiva não se expondo desnecessariamente ao risco”.
“Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverão manter a cautela e uma atitude vigilante. Desaconselha-se vivamente a pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”, alertam por último a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha.