Sessenta profissionais de saúde de Cabo Verde vão receber formação em cirurgia ambulatória, num curso ministrado por médicos portugueses e promovido pela Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória
O curso começa hoje e prolonga-se até ao dia 21 no Hospital Batista Sousa, ilha de São Vicente, em Cabo Verde.
Promovido pela Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA) em parceria com a Associação Internacional de Cirurgia Ambulatória (IAAS), é dirigido a 60 profissionais de saúde.
A formação integra um projeto de promoção da cirurgia de ambulatório nos países lusófonos e será transmitida por telemedicina para outros hospitais em Cabo Verde, informa a APCA.
“O principal objetivo deste curso passa por formar profissionais de saúde, que posteriormente vão ser os interlocutores de formação nos hospitais/países onde se pretende que a cirurgia de ambulatório se desenvolva”, explica o presidente da APCA.
“Esperamos, assim, contribuir de forma positiva para a implementação da cirurgia ambulatória em Cabo Verde, tal como já aconteceu com outras iniciativas semelhantes em países como a França, China, Hungria ou Roménia”, acrescenta Carlos Magalhães, citado num comunicado da APCA.
O curso realizado no Hospital Batista Sousa vai abordar temas como “as vantagens da cirurgia ambulatória para adultos e crianças, avaliação e procedimentos cirúrgicos em ambulatório, e muitos mais”, informa ainda a APCA. Entre os formadores estão os especialistas portugueses Carlos Magalhães, Paula Sarmento, Vicente Vieira e Célia Castanheira.
A cirurgia em regime de ambulatório tem tido, nos últimos anos, em Portugal, um desenvolvimento positivo, sendo que o principal fator de sucesso e desenvolvimento tem sido a sua característica multidisciplinar, envolvendo diferentes grupos profissionais, assim como a garantia de segurança e de elevados índices de qualidade no tratamento dos nossos doentes.
A Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória (APCA), que comemora este ano o seu 20º aniversário, tem como principal objetivo defender, promover e protagonizar o processo de evolução da cirurgia de ambulatório em Portugal.