Ontem a moeda ultrapassou 1,25 dólares pela primeira vez em três anos
Na quinta-feira o euro voltou a subir. E pela primeira vez em três anos ultrapassou 1,25 dólares.
Tal aconteceu após as declarações feitas pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), sobre um crescimento acima do esperado na zona euro.
Em conferência de imprensa, Mario Draghi afirmou que a economia da zona euro “acelerou mais do que era esperado na segunda metade de 2017”.
O presidente do BCE referiu-se à valorização do euro indicando que o BCE vai estar atento à volatilidade da moeda única.
O euro tem vindo a subir face ao dólar e na quarta-feira atingiu o nível mais elevado desde dezembro de 2014, ultrapassando 1,24 dólares.
Ontem ao início da tarde chegou a negociar a 1,2537 dólares. Cerca das 18h (hora de Lisboa), era negociado a 1,2487 dólares, quando na quarta-feira à mesma hora seguia a 1,2391 dólares.
Hoje ao início da tarde o euro era negociado a 1,24070 dólares.
Na quarta-feira, o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin defendeu no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, Suíça, os benefícios de um dólar fraco, o que levou a uma descida da divisa norte-americana face às principais moedas.
Numa reação às declarações de Steven Mnuchin, o presidente do BCE criticou “o uso de palavras” em questões monetárias, lembrando que existem compromissos multilaterais para que os países não interfiram nas taxas de câmbio das suas moedas.
Mnuchin tentou atenuar as declarações que fez na quarta-feira a defender que “um dólar mais fraco” é “bom” para os Estados Unidos, em particular para o comércio.
“A curto prazo, o nível atual do dólar não constitui um problema para mim (…). A longo prazo acredito fundamentalmente na força do dólar”, declarou Mnuchin num debate no canal CNBC.