Presépios originais e únicos na “aldeia do Sal” nas Salinas de Rio Maior

Data:

As Marinhas do Sal de Rio Maior recebem até 28 de Dezembro mais uma edição dos “Presépios de Sal”, proporcionando aos visitantes um Natal diferente.
A neve foi substituída pelo sal nesta pequena localidade, de traços fortemente rústicos, marcada pelas suas salinas naturais e pela tipicidade das pequenas casas de madeira com singular construção. Durante os fins-de-semana de Dezembro as Marinhas do Sal transformam-se numa Aldeia Natal, com presépios feitos de sal, artesanato, gastronomia, música, animação de rua e passeios de charrete. E como nada foi esquecido, o Pai Natal e as suas renas e duendes irão acompanhar as crianças na descoberta deste Natal com Sal.
Fica apenas a 60 minutos de Lisboa, 30 de Leiria e 20 de Santarém, e aqui, encontramos o cenário deste património único no país, de arquitetura singular, rico de história, etnografia e cultura, integrado numa área protegida, da Serra de Aire e Candeeiros – as Salinas de Rio Maior e aí encontramos, nesta época natalícia a “Aldeia Natal – Presépios de Sal” em que, a centenária aldeia de salineiros mostram os seus presépios com sal em pequenas casinhas de madeira, onde antes guardavam o sal e hoje são lojas de artesanato e lembranças e tasquinhas de petiscos.
A Aldeia dá ao visitante a possibilidade de vivenciar a magia do Natal em ambiente rústico, proporciona emoções, toca o coração das pessoas; fazer parte dos seus bons momentos no presente e das boas lembranças no futuro. A visita de largos milhares de pessoas, já transformou o evento num cartaz turístico, em que se mostram diferentes presépios esculpidos em sal, uma material difícil de trabalhar, que tem que ser bem seco e depois solidificado no forno, para que os artesãos o possam moldar e esculpir as figuras do presépio que S. Francisco de Assis, um dia idealizou

Nas salinas de Rio Maior há sal sem mar

A extracção de sal das salinas, é um trabalho sazonal, apesar das salinas estarem abertas durante todo o ano. A interrogação mais comum quando se chega às Salinas de Rio Maior é esta: mas se não há aqui mar (está a cerca de 30 km de distância) como é que há aqui água salgada?
Pois parece que o fenómeno é justificado pela Serra dos Candeeiros, que dada a sua natureza calcária tem muitas falhas na rocha e assim as águas da chuva entrenham-se e formam cursos de água subterrâneos.Sendo que um desses cursos atravessa uma grande jazida de sal-gema que alimenta o poço destas Salinas de Rio Maior. Deste poço a água é retirada e distribuída pelos diversos talhões para se dar a evaporação. A água que se extrai das Salinas de Rio Maior é sete vezes mais salgada do que a água do mar.
Este sal puro, tem uma produção anual deste conjunto ronda as 2.000 toneladas, sendo que um litro de água equivale a 220 gramas de sal.
As Salinas de Rio Maior são então as únicas salinas de interior em Portugal. O sal daqui retirado pode ser ou não moído (depende do seu destino), mas não leva qualquer tratamento químico – é um produto obtido apenas pelo resultado da acção do Sol e do trabalho manual do Salineiro, o que o torna algo mesmo natural e especial.
Actualmente este lugar é uma pequenina aldeia feita de ruas de pedra com casas de madeira um autêntico museu vivo.
Os métodos de exploração do sal pouco evoluíram desde 1177 (data do documento mais antigo).

Share post:

Popular

Nóticias Relacionads
RELACIONADAS

Compal lança nova gama Vital Bom Dia!

Disponível em três sabores: Frutos Vermelhos Aveia e Canela, Frutos Tropicais Chia e Alfarroba e Frutos Amarelos Chia e Curcuma estão disponíveis nos formatos Tetra Pak 1L, Tetra Pak 0,33L e ainda no formato garrafa de vidro 0,20L.

Super Bock lança edição limitada que celebra as relações de amizade mais autênticas

São dez rótulos numa edição limitada da Super Bock no âmbito da campanha “Para amigos amigos, uma cerveja cerveja”

Exportações de vinhos para Angola crescem 20% desde o início do ano

As exportações de vinho para Angola cresceram 20% entre janeiro e abril deste ano, revelou o presidente da ViniPortugal, mostrando-se otimista quanto à recuperação neste mercado, face à melhoria da economia.

Área de arroz recua 5% e produção de batata, cereais, cereja e pêssego cai 10% a 15%

A área de arroz deverá diminuir 5% este ano face ao anterior, enquanto a área de batata e a produtividade dos cereais de outono-inverno, da cereja e do pêssego deverão recuar 10% a 15%, informou o INE.