Chama-se Futuro, tem por objetivo reflorestar a Área Metropolitana do Porto (AMP) com 100 mil árvores e acaba de vencer o concurso ‘O Norte Somos Nós’, na categoria ‘Sustentabilidade’.
O Futuro – Projeto das 100 mil árvores na Área Metropolitana do Porto é liderado pela Católica Porto e pela AMP e visa a reflorestação daquela zona de Portugal.
Acaba de ser distinguido no concurso ‘O Norte Somos Nós’, na categoria ‘Sustentabilidade’, promovido pela CCDR-N em parceria com o Jornal de Notícias.
O projeto tem como objetivo reflorestar cerca de 100 hectares de áreas ardidas, livres ou que necessitam de reabilitação, atraves da plantação de 100 mil árvores autóctonres da região.
Ao mesmo tempo, “espera informar e formar os cidadãos sobre a importância da floresta nativa e estimular a participação de todos os interessados em atividades de criação e melhoria das florestas metropolitanas”, como se informa no site do projeto na internet.
O projeto é dinamizado em parceria com autarquias, associações florestais, proprietários florestais, instituições de ensino, entidades governamentais e empresas entre outros.
Segundo os dinamizadores do projeto, a escolha das espécies para cada local depende principalmente das características ecológicas do sítio em questão.
Mas são privilegiadas espécies como carvalhos, sobreiros, amieiros, freixos, loureiros, medronheiros, ulmeiros, pinheiros-mansos, sabugueiros, amieiros, pilriteiros, entre outras espécies.
Mais de 98 mil árvores plantadas
Segundo uma nota divulgada pela Católica Porto, desdo o seu lançamento, há seis anos, o projeto Futuro já plantou mais de 98 mil árvores nativas numa área de 237 hectares. Cerca de 80% das árvores é fornecida através do Programa Floresta Comum.
A plantação decorre anualmente entre outubro e fevereiro do ano seguinte, eventualmente março. Entre abril e outubro são realizadas ações de monitorização, manutenção das áreas já plantadas, eliminação de infestantes e recolha de sementes.
Em 2013 recebeu o Prémio ‘Terre de Femmes’, da Fundação Yves Rocher, e um ano depois viu-lhe ser atribuído o galardão ‘Projeto de Excelência’, pela Universidade das Nações Unidas, na categoria ‘Capacitação e Envolvimento da Comunidade através da Educação-Ação’.